"O pensamento deve ser tão livre e extenso quanto o céu, que não prende ninguém, e ainda dá espaço pra que se possa voar."


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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Pulsos, qual o motivo da sua dor?

Uma vez disseram que só era triste quem queria... Mas, será mesmo? Será mesmo que é a escolha de alguém, seja lá quem for esse alguém, de sofrer simplesmente por querer? Será mesmo que os pulsos cortados não são nada? Só servem para chamar atenção? Ou realmente essa pessoa sofre a ponto de querer que notem a dor dela?

 “Toda dor é suportável, exceto para quem a sente.” Creio que você já deve ter ouvido essa frase, e não custa nada lhe lembrar que não é comparando uma dificuldade maior que você vai diminuir a dificuldade de alguém. Não é falando das pessoas na rua, nem o quanto um deficiente físico se superou na vida, que você vai melhorar a situação de alguém. O mais provável é que você piore ainda mais a situação que já não era das melhores.

 “Guarda os pulsos pro final, saída de emergência.” Como num sinal de desespero, como se dissesse: “Tente de todas as formas a sua vitória, antes de se mutilar.”, essa frase sempre tocava meu psicológico quando era adolescente, lembro-me que uma vez, uma amiga minha, ainda bem nova, cortou os pulsos. Ela tinha problemas de relacionamento com a mãe, se sentia só, pois é filha única, não saia de casa... Eu sempre tentei buscar alternativas para sair de um problema, nunca tinha me cortado, mas em nenhum momento quis julgar as atitudes dela, o que eu poderia fazer, era tentar tirar ela desse abismo sentimental. 
Então, quando te falarem dos “pulsos”, preste bem atenção no que você vai dizer. Os “pulsos” podem ser aquela bebedeira pra esquecer, aquela droga que vicia, aquela loucura que lhe fez dizer ou fazer tantas coisas que não deveria. 


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