"O pensamento deve ser tão livre e extenso quanto o céu, que não prende ninguém, e ainda dá espaço pra que se possa voar."


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sexta-feira, 24 de abril de 2015

O segurar das mãos




 Não, não é apenas o da mãe cuidadosa que segura seu filho ou filha ao atravessar uma rua, é também o do jovem casal, que vive a intensidade que a paixão que queima de uma forma... Boa... Muito boa não é? Também representa o sentimento do casal mais experiente, que no auge da sua sabedoria, dão-se as mãos, e mostra que mesmo com o passar do tempo, ainda é muito prazeroso segurar às mãos de sua pessoa amada. Ver isso é demasiadamente confortante, com o perdão das palavras difíceis, esse é um ato tão simples, porém, de imensa nobreza sentimental... O “sentir-se protegido” torna tão gigante certas coisas, e não é o separar das mãos que faz isso se perder, mas sim o separar da alma. Porém entramos em contradição se afirmarmos que há separação, almas únicas não se largam, não se deixam, não se abandonam, jamais... Ao atravessar essa vida, quantas mãos seguramos? Quantas dessas lembranças levamos com nós? Dessas fases foi vivida sem que fosse notado que elas são únicas, e jamais voltaram à criança cresce, o amor da vida pode passar sem devidamente notado ou valorizado... Você segurou a mão das pessoas mais importantes da sua vida? Elas um dia irão soltar ou já soltaram sua mão, mas o caminho onde andaram foi valoroso? As pedras encontradas ao logo dele foram superadas? São perguntas simples, dentro de um significado enorme...


                                                                                                                                                                

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