Por que você não vem? - [Tulipa Ruiz e Marcelo Jeneci - Dia a dia, lado a lado]

Por que um raio cai? 
Por que o sol se vai?

Pra ter um fim toda história um dia tem que começar... 

 Eu sonhei que estava exatamente aqui, olhando pra você... Eu fiquei sem saber qual parte da vida era real, quando tinha aquele afeto que eu seu sempre quis, por perto. Sabe aquelas histórias clichês que não parecem ser reais, de tão lindas que são? Pois é. 

 Você viveu algo assim, em algum momento da vida. Se não viveu, amigo, se prepare, pode ser muito intenso, e muito breve também. 

 É natural que seja assim, você aí e eu aqui, exatamente aqui. - "Mesmo com tudo, estarei aqui, exatamente aqui." Quis dizer que a escreveu.

 Mais uma daquelas músicas que encontramos nos relacionados do Youtube, clicamos, e vemos um filme passar na nossa mente.

Eu sonhei que estava exatamente aqui olhando pra você 

Olhando pra você exatamente aqui

 Cê não sabe, mas eu tava exatamente aqui olhando pra você 

Olhando pra você exatamente aqui 

Pronto para despertar 

Perto mesmo de explodir 

Parto para não voltar 

Pranto para estancar 

Tanto para acordar 

Tonto de tanto te ver 

Perto mesmo de explodir 

Prestes a saber porque 

Por que um raio cai? 

Por que o sol se vai? 

Se a nuvem vem também 

Por que você não vem?

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As Razões de Um Louco #76 - Espelho do Passado

Quem dera o tempo não tivesse avançado

Quem dera a gente pudesse viver nas lembranças boas do passado 

Teorias loucas afirmam:

O futuro, passado e presente não existem

Os sonhos mais loucos confirmam

Quantas vezes vivemos algo em sonho?

E tantas outras, que sonhamos enquanto estamos lúcido?

Todos os dias que desistimos ao deitar

Acordando querendo, tentando

Quando há tempos a inspiração não vem

Quando nos vemos como os velhinhos que criticávamos na infância

Parados no tempo

Reclamando do momento

Descemos as pipas

Não esperamos mais o melhor vento 

Renato cantava isso

Meus pais me veem adulto

Quero ser criança

Aquele moleque jogando bola nos sítio

Acordo

Me olho no espelho

Me vejo menino

Me pergunto de maneira clichê:

"- O que você vai ser quando você crescer".

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Roubo nosso de cada dia - (Internet Ilimitada - Porta dos Fundos)

 

  Mais um vídeo sátiro sobre algo recorrente no Brasil; os planos de internet que temos. Você já parou pra pensar que as empresas prestadoras têm que "pelo menos" mandar uma porcentagem que não chega nem a 50% do que você paga? Como se o resto que você pagou fosse favor. E adivinha: As vezes nem isso mandam. 

 Outro vídeo muito muito bacana sobre o assunto é um antigo, do Canal Parafernalha, falando mais ou menos sobre como as empresas judiam dos consumidores, e de como é quase inútil bater de frente com elas. É gente, vamos ver o vídeo, a "internete ilimitada" tá acabando.

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Borrachas - [Avril Lavigne - Let me go ft. Chad Kroeger]

 Poderia escrever "lembranças e saudades" em todas as linhas. Poderia escrever o quanto cada coisa pouco mudou. Poderia dizer que algumas vezes acordei mentalmente no passado, e pensei em te ligar durante a madruga, dizendo que desejava você aqui. Um dia desses procurei o melhor SMS que eu já recebi. 

 Esses dias, achei tua caligrafia em uns papéis meus, e mais uma vez desejei que tudo fosse apenas um pesadelo que teria fim a qualquer momento. Sofri a mágoa de ver outra chorar por não ter de mim o que eu não consigo mais dar à outra pessoa, e é tudo culpa sua. 

 Eu segurei nas mãos de outras, depois de tanto tempo, achei que seria justo comigo mesmo, seguir, tentar viver, me abrir ao que poderia ser legal. E eu confesso que algumas vezes olhei minhas mãos em outras, que não eram as suas, e reparei aqueles detalhes, como fazia no "nosso tempo".

 Preciso passar algumas borrachas em você, no passado, no que vivi, e acho que o fato da gente ter sido tão novos naquela época, fez com que a "pureza" das coisas fizessem um sentimento inocente e inconsequente, grande, lindo e inexperiente. Daqueles que age, depois raciocina. Que ama, depois se pergunta se apenas o amor será o suficiente para nos fazer seguir.

 Apenas o "amor" não nos segurou. Aquela flor que plantamos não sobreviveu, ou pelo menos, foi deixada de lado. A "flor" do amor, não foi tão prioridade assim... 

 Esses dias ouvi mais uma das várias músicas que nos transporta ao passado, e vi que precisava passar uma borracha em tudo que se foi, tudo que não me estimula a ir adiante, mas, como? 

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OBSOLECÊNCIA PROGRAMADA

 Perceba como a humanidade falhou, e digo isso sem sombra de dúvidas, a humanidade falhou como o povo que teoricamente é o responsável pelo equilíbrio do planeta. Usando todos os recursos possíveis, montados na ideia do consumismo desenfreado, que só vem aumentando ao longo dos anos, respaldado pela "moda", onde temos que nos adequar ao que é tendência. 

 Você já foi na casa de alguém mais velho, seus avós, por exemplo. Provavelmente lá tem algum móvel antigo, se for de madeira então, deve estar em ótimo estado. Agora, experimenta comprar algo hoje em dia, não durará metade do tempo dos feitos décadas atrás, pois, antes se fazia para durar o máximo possível, hoje, têm "prazo de validade".

 É, meu amigo. Você faz parte de ciclo, eu também faço, e entendo que é complicado não entrar nele, seja porquê queremos estar na "moda", ou porquê mal percebemos que esse ciclo existe. Vejam os celulares mais modernos, empresas fazem lançamentos o tempo todo. Com pequenas modificações e aplicações, fazendo com que celulares postos a venda há meses se tornem obsoletos aos padrões modais.  

 Descobri um comentário muito bom sobre as relações de consumo e produção humana. Nele, podemos ver claramente essas outras coisas que tendenciosamente ou não, seguimos. 

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Sintomas - [Marisa Monte - A Sua]

"Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais

Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
Como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem..."

 Ontem a noite tive um sonho estranho, parecia que tinha voltado no tempo, foi real a ponto de sentir o cheiro das pessoas enquanto sonhava. Pessoas que já não fazem parte do meu cotidiano estavam presente, fazendo tudo aquilo sempre fazíamos, como se nada tivesse sido alterado.

 Eu sempre gostei dessa música de Marisa Monte, mas creio que ouvir ela no modo aleatório só aflorou mais meus sentimentos nostálgicos. Sim, estou com sintomas de saudades. Tanto que acordei procurando as pessoas ao meu redor, busquei conversas no whatsapp, e fotos da noite anterior, daquela festa onde estávamos tão felizes. 

 

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QUANDO EU TE AMAVA MUITO

 

"- Eu lembro que surtava quando você não me respondia, e que odiava a quantidade de mulheres que comentavam suas coisas no facebook. Eu ficava discutindo mentalmente com elas, dizendo que você era meu. Mas, eu aprendi que as pessoas não podem, nem devem querer possuir as outras. Acho que foi mais ou menos quando tive outro rumo, a gente se afastou, mas ainda lembro de quando eu te amava muito." 

  "Eu acabei de casar vocês em pleno o Recife Antigo" - Disse uma vendedora de artesanatos que acabara de nos vender um anel artesanal. É bem estranho um "ex-casal" sair juntos numa boa e sem querer "se pegar". Fazer tudo aquilo que um casal faria, toda a intimidade, o carinho e não ter desejos luxuriosos. 

  "Casamos, enquanto estivermos aqui no Recife Antigo, você terá que me respeitar! Nada de ficar dando em cima das outras garotas, seu idiota" - Falou a garota que "me amava muito", mas agora é passado. 

 "Vai, me fala, qual era música da gente?" Acho legal quando as relações não terminam em ódio, as vezes só não era pra acontecer naquele tempo e/ou com aquela pessoa. E se você parar pra pensar, a necessidade de fazer ser "eterno" é justa? Melhor o "eterno enquanto dure".

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As Razões de Um Louco #75 - Monólogo

  Ainda continuo num monólogo. Ainda me questiono sobre situações que eu pensei que já tivesse aprendido. Ainda me vejo num beco escuro e sem saída, as vezes. Como se de fato a vida fosse um eterno aprendizado, e como se eu não tivesse entendendo muito bem as coisas até então, e eu aprendesse tudo um pouco tarde demais.

  Eu que pensei que isso tudo mudaria com a vida adulta, que a companhia dos meus fantasmas infantis seria extinta, vi eles crescerem junto a mim, cursando a "faculdade da vida" com bem mais maestria que eu, apesar de serem frutos da minha sombra. 

 Imaginava aos 25 anos, com filhos ao meu redor, educando-os com todos os ensinamentos que eu tive com minha mãe e meu pai, cada um com sua distinção, foram importantes demais para minha construção, além dos meus fantasmas, claro. 

 Já conversei com cadernos, blocos de notas, sms's e rascunhos de celulares. Troquei ideias com a lua, briguei com a força do mar, e quis ser mais forte que o mundo. Aprendi que os fracos sempre querem algo que os faça parecer menos incapaz, menos vulnerável às intemperes dos caminhos que somos destinados a seguir.

 Creio que sempre teremos nossos momentos de reajuste mental, onde paramos para questionarmos, como faço nesse texto, ou quando olhamos do lado de fora da janela do ônibus, e parece que estamos vivendo no automático há tempos. É amigos, isso é viver.

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FAROESTE CABOCLO - [SINOPSE]

 Você já ouviu a música que dá nome ao filme? Se sim, feche a aba hahahaha. Não! Fique com a gente, enlouqueça com os contextos desse filme maravilhoso que retrata bem a música feita pelo poeta Renato Russo. 

 João tinha tudo para ter fracassado na vida desde pequeno. Nordestino, negro, pobre e analfabeto, traz consigo tudo aquilo que a sociedade transforma em "dor poética", e repudia a vida inteira. Carrega nas veias a "raça" de quem sempre foi colocado para baixo por conta de sua condição social, João traçou um roteiro de um belo filme.

 Quando criança eu só imaginava o quão vilão João era, desde pequeno aprontando das suas. Mas, percebi que ele sempre foi a vítima da história quando percebi as barreiras que ele sempre teve que enfrentar durante sua vida. 

 É estranho se identificar tanto com um personagem, ele se parece com um Super Herói, um Macunaíma. Tem muito do que muitos são, enfrentou ficcionalmente o que muitos enfrentam diariamente. "Discriminação da sua classe, sua cor."

 Achei um vídeo muito legal com a música completa e partes do filme, vejam: 

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E SE TUDO DER ERRADO?

 E se tudo der errado? A gente finge que a sociedade atual, de modo geral, na era da informação, não está sendo emburrecida pela avanço tecnológico que tanto parece benéfico para todos. Se tudo der errado, podemos buscar teorias diversas sobre o porquê das pessoas quererem ter sua autoafirmação humilhando as classes teoricamente mais fracas.

 E se tudo der errado? Será que podemos parar e ver que realmente foi assim sempre, e que as pessoas agora estão confundido direito de opinião com discurso de ódio? Se tudo der errado com essas "mentes brilhantes" que transformam gente pobre e profissões desvalorizadas por eles em piada, e suas famílias abastadas perderem sua estabilidade? Será que eles não irão conseguir olhar com menos desdém quando precisarem daquilo que eles mesmo fizeram pouco?

  PC Siqueira subiu ontem no seu Canal Maspoxavida um vídeo muito bom, falando sobre o que alguns estudantes de uma escola em Nova Hamburgo, no Rio Grande do Sul, quando os mesmo simularam no festa com o tema "E se tudo der errado", profissões desvalorizadas pela sociedade. Vejam o vídeo: 

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