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sexta-feira, 27 de março de 2015

Maconha, malefícios e benefícios


Olá caros leitores, nessa matéria vamos abordar um tema clichê, já falado por muitos, porém polemizado por quase todos; maconha, sua produção, consumo, nomes, especificações, origens... Vamos aprofundar bastante sobre, "viajem" conosco hahaha. Não percam!



Maconha é o nome popular de um grupo de plantas arbustivas de origem asiática, cujo nome científico é Cannabis. Há três espécies de Cannabis: a sativa, a indica e aruderalis. Elas diferem tanto no porte como no formato das folhas e na configuração do tronco. As três espécies contêm THC (ao qual se devem os efeitos mais característicos da maconha) e os climas em que são cultivadas podem alterar a quantidade e a potência das substâncias ativas que produzem. Sabe-se que as plantas de maconha podem ser femininas (só produzem flores femininas) ou masculinas (só produzem flores com órgãos masculinos). As plantas femininas possuem maior concentração de THC. O primeiro registro é de 2700 anos a.C. O imperador Shen Nung plantava maconha no palácio. No século XIX, a maconha virou moda entre intelectuais francês, como Eugene Delacroix, Victor Hugo, Charles Baudelaire, Honoré de Balzac e Alexandre Dumas. Eles se reuniam para fumar haxixe, uma forma mais concentrada da maconha, e para pesquisar os efeitos da droga no tratamento das doenças mentais. 

Matéria publicada no: The New England Journal of Medicine, por pesquisadores americanos do: National Institute on Drug Abuse.

É, não é simples assim como dizem não, se liguem em alguns "probleminhas" causados pela erva:

1. Dependência


Os inquéritos mostram que 9% dos que experimentam se tornam dependentes. Esse número chega a um em cada seis, no caso daqueles que começam a usá-la na adolescência. Entre os que fazem uso diário, 25% a 50% exibem sintomas de dependência.
Da fase pré-natal aos 21 anos de idade, o cérebro está em estado de desenvolvimento ativo, guiado pelas experiências. Nesse período, fica mais vulnerável aos insultos ambientais e à exposição a drogas como o tetrahidrocanabinol (THC).
Comparados com os que começaram a fumar na vida adulta, os que o fizeram enquanto adolescentes apresentam duas a quatro vezes mais sintomas de dependência, quando avaliados dois anos depois de fumar o primeiro baseado.
Uma vez instalada a dependência, surgem crises de abstinência: irritabilidade, insônia, instabilidade de humor e ansiedade.

2. Alterações cerebrais


Adultos que se tornaram usuários na adolescência, apresentam menos conexões entre neurônios em áreas específicas do cérebro que controlam funções como aprendizado e memória (hipocampo), atenção e percepção consciente (precúneo), controle inibitório e tomada de decisões (lobo pré-frontal), hábitos e rotinas (redes subcorticais).
Essas alterações podem explicar as dificuldades de aprendizado e o QI mais baixo dos adultos jovens que fumam desde a adolescência.

3. Porta de entrada



Qualquer droga psicoativa pode moldar o cérebro para respostas exacerbadas a outras drogas. Nesse sentido, o THC não é mais nocivo do que o álcool e a nicotina. 

4. Performance escolar


Na fase de intoxicação aguda, o THC interfere com funções cognitivas críticas, efeito que se mantém por alguns dias. O fato de a ação no sistema nervoso central persistir mesmo depois da eliminação do THC, faz supor que o uso continuado, em doses elevadas, provoque deficiências cognitivas duradouras, que afetam a memória e a atenção, funções essenciais para o aprendizado.
Essas relações, no entanto, são muito mais complexas do que os estudos sugerem. O uso de maconha é mais frequente em situações sociais que interferem diretamente com a escolaridade: pobreza, desemprego, falta de estímulos culturais, insatisfação com a vida e desinteresse pela escola.


5. Acidentes

A exposição ao THC compromete a habilidade de dirigir. Há uma relação direta entre as concentrações de THC na corrente sanguínea e a probabilidade de acidentes no trânsito.

6. Câncer e doenças pulmonares

 Embora a relação entre maconha e câncer de pulmão não possa ser afastada, o risco é menor do que aquele associado ao fumo.

Por outro lado, fumar maconha com regularidade, durante anos, provoca inflamação das vias aéreas, aumenta a resistência à passagem do ar pelos brônquios e diminui a elasticidade do tecido pulmonar, alterações associadas ao enfisema pulmonar. Não há demonstração de que o uso ocasional cause esses malefícios.
O uso frequente agride a parede interna das artérias e predispõe ao infarto do miocárdio, derrame cerebral e isquemias transitórias.


Para dizer que falamos apenas de uma parte, vamos a alguns prováveis benefícios que o uso de maconha pode trazer:



1. Câncer



Existem um monte de teorias infundadas declarando que a maconha pode causar câncer no pulmão porque sua fumaça é inalada, como a do cigarro. Isso simplesmente não é verdade. A fumaça do cigarro causa câncer porque o tabaco é radioativo, enquanto a maconha não. Na verdade, a Associação Americana de Pesquisa do Câncer descobriu que a maconha realmente funciona para retardar o crescimento do tumor nos pulmões, seios, e, provavelmente, no cérebro.
Recentemente, um estudo publicado em outubro na revista Addictive Behaviors mostrou que o canabidiol (CBD) pode reduzir a necessidade pelo tabaco. Os participantes foram separados em um grupo de teste, que recebeu o CBD por meio de um inalador, e um grupo de controle, que recebeu placebo. Este último grupo não mostrou nenhuma alteração na quantidade de cigarros fumados por dia. Já o grupo de teste fumou, em média, menos 40% da quantidade inicial depois de uma semana consumindo CBD.

2. Convulsões 

A maconha é um relaxante muscular e possui qualidades ‘’antiespasmódicas’’ que têm provado ser um tratamento efetivo contra convulsões. Existem atualmente incontáveis casos de pessoas que sofrem de convulsões e que foram capazes de obter uma melhoria através do uso da maconha.
e um grupo de controle, que recebeu placebo. Este último grupo não mostrou nenhuma alteração na quantidade de cigarros fumados por dia. Já o grupo de teste fumou, em média, menos 40% da quantidade inicial depois de uma semana consumindo CBD.


3.Enxaqueca 

Desde que a maconha medicinal foi legalizada na Califórnia, os médicos têm relatado que foram capazes de tratar mais de 300 mil casos de enxaqueca, que a medicina convencional não conseguiu, através da maconha. E isso não é apenas porque é fácil fingir ter enxaqueca, certo? Certo.

4. Glaucoma


O tratamento de glaucoma através da maconha tem sido um dos mais bem documentados. Não há um único estudo válido que exista que desminta os poderosos e populares efeitos da maconha em pacientes com glaucoma. Pega essa, proibicionistas.

5. Esclerose múltipla 

Os efeitos da maconha em pacientes com esclerose múltipla tornaram-se melhor documentados quando o ex-apresentador de um talk show, Montel Williams, começou a usar maconha para tratar sua esclerose múltipla. A maconha trabalha para deter os efeitos neurológicos e espasmos musculares que vêm dessa doença fatal.

6. Síndrome de Tourette e TOC

Assim como a maconha pode tratar convulsões e esclerose múltipla, os efeitos da maconha diminuem os tiques naqueles que sofrem da síndrome de Tourette e os obsessivos sintomas neurológicos em pessoas com TOC.


 7. Déficit de atenção

Um estudo bem documentado da Universidade do Sul da Califórnia (USC) feito há cerca de um ano atrás mostrou que a maconha não só é a alternativa perfeita para a Ritalina, como também trata a doença sem nenhum dos efeitos colaterais farmacêuticos.

8. Síndrome do intestino irritável e doença de Crohn

A maconha tem mostrado que pode ajudar com sintomas de doenças crônicas como náusea, dor abdominal e diarréia.


9. Alzheimer 


Apesar do que você pode ter ouvido falar sobre os efeitos da maconha no cérebro, o Scripps Institute, em 2006, provou que o THC encontrado na maconha ajuda a prevenir o Alzheimer, bloqueando os depósitos no cérebro que causam essa doença. Além de numerosos estudos que apontam que a Cannabis medicinal tem um efeito benéfico sobre os pacientes que sofrem  Alzheimer. Em um dos estudos mais abrangentes realizados até agora, Sikorin e Klein acompanharam o progresso de 60 pacientes com demência, durante três anos.


10. Síndrome pré-menstrual

Da próxima vez que a sua namorada estiver reclamando que você fuma muita maconha sugira a ela um baseado. Assim como a maconha é usada para tratar a síndrome do intestino irritável, pode ser usada também para tratar cólicas e desconfortos que causam o ataque da sua namorada contra você. O uso da maconha para TPM certamente vai abrir caminho de volta à felicidade conjugal. 


Uso da maconha na medicina


O papel da maconha na dor


Evidências de pesquisas em animais e em homens indicam que a maconha pode produzir um efeito analgésico importante. Porém, mais estudos devem ser feitos para estabelecer a magnitude e a duração deste efeito, nas diversas condições clínicas. Os pacientes que poderiam ser beneficiados com o uso dessa droga seriam aqueles em uso de quimioterapia, em pós-operatório, com trauma raquimedular (lesão da coluna vertebral com acometimento da medula), com neuropatia periférica, em fase pós-infarto cerebral, com AIDS, ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.


Quimioterapia induzindo náuseas e vômitos


Muitos oncologistas e pacientes defendem o uso da maconha, ou do THC (seu principal componente já estudado) como agente antiemético. Mas quando comparada com outros agentes, a maconha tem um efeito menor do que as drogas já existentes. Contudo, seus efeitos podem ser aumentados quando associados com outros antieméticos. Dessa maneira, o uso da cannabis na quimioterapia pode ser eficiente em pacientes com náuseas e vômitos não controlados com outros medicamentos.


Algumas doenças em que a maconha ajuda no tratamento



Câncer: a quimioterapia causa fortes enjôos e os remédios que existem para combater esse sintoma são ineficazes. Ao tratar pacientes com câncer com maconha, enjôos e náuseas foram aliviados.
AIDS: como a maconha desperta fome nos usuários, ela é importante para ajudar a recuperar o peso dos portadores do vírus HIV. Isso pode prolongar a vida dos soropositivos, uma vez que, quando magros, ficam com o sistema imune mais debilitado. O único problema é que não existem estudos suficientes na área para provar se a maconha causa interferência no sistema imunológico.
Esclerose Múltipla: a maconha é usada para aliviar os sintomas da esclerose múltipla, como espasmos musculares, dor intensa e mau funcionamento dos intestinos e da bexiga.
Dores em geral: a erva é considerada um analgésico. Os casos mais comuns são de cólicas menstruais. Nos locais onde o seu uso é liberado para fins medicinais, os pacientes que passaram por alguma cirurgia podem optar pelo seu uso.
Glaucoma: para obter eficácia no tratamento do glaucoma, seria necessário uma dose de maconha a cada 3 ou 4 horas. Isso porque a doença aumenta a pressão intra-ocultar e a erva diminui essa pressão. O único problema é o alto nível de “chapadez” do usuário, por isso não é tão recomendada.


Vamos agora ver alguns países e suas leis para o uso de maconha:

Espanha – Na Espanha existem clubes sociais para o consumo de maconha.
Holanda – Este país europeu tem "coffee shops", lojas que vendem drogas, inclusive maconha.
Canadá – Tem um programa legal de cultivo de maconha para uso medicinal.
Israel – Também tem programas legais para o cultivo de maconha medicinal, mas não permite o cultivo de maconha para uso recreativo.
Uruguai – O país sul-americano aprovou uma nova lei que prevê um registro dos consumidores de maconha e um limite de compra de 40 gramas mensais por usuário. A droga é vendida em farmácias e é um mercado fechado e controlado pelo Estado.
Portugal - Desde 2001, ninguém pode ser preso por usar drogas em Portugal. A posse de maconha é limitada a 25 gramas de erva por usuário.
Estados Unidos – Nos estados do Colorado e de Washington, nos Estados Unidos, a droga é liberada. Nos Estados Unidos, empresários estão investindo no comércio legalizado de maconha.

 Países que mais consomem: 


 Números da população adulta do país

1.            Canadá: 44% 
1.            Nova Zelândia: 42%
1.            Estados Unidos: 41%
1.            Dinamarca: 37%
1.            Austrália: 33%
1.            França: 31%
1        .    Reino Unido: 30%   
1.            Itália: 30%
1.            Chile: 24%
1.            Holanda: 23% 
        
 Brasi
Bra
Fontes: II Lenad e Unifesp

Notamos que: A maioria dos países que mais consomem são desenvolvidos, então podemos afirmar que a maconha não causa tanto "caos social" assim, que há outros fatores pra que isso aconteça. A medida inicial sobre a legalização, deve ser a liberação para uso medicinal.


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