Olá caros
leitores, nessa matéria vamos abordar um tema clichê, já falado por muitos,
porém polemizado por quase todos; maconha, sua
produção, consumo, nomes, especificações, origens... Vamos aprofundar bastante
sobre, "viajem" conosco hahaha. Não percam!
Maconha é o
nome popular de um grupo de plantas arbustivas de origem asiática, cujo nome
científico é Cannabis. Há três espécies de Cannabis:
a sativa, a indica e aruderalis. Elas
diferem tanto no porte como no formato das folhas e na configuração do tronco.
As três espécies contêm THC (ao qual se devem os efeitos mais característicos
da maconha) e os climas em que são cultivadas podem alterar a quantidade e a
potência das substâncias ativas que produzem. Sabe-se que as plantas de maconha
podem ser femininas (só produzem flores femininas) ou masculinas (só produzem
flores com órgãos masculinos). As plantas femininas possuem maior concentração
de THC. O primeiro registro é de 2700 anos a.C. O imperador Shen Nung
plantava maconha no palácio. No século XIX, a maconha virou moda entre
intelectuais francês, como Eugene Delacroix, Victor Hugo, Charles Baudelaire,
Honoré de Balzac e Alexandre Dumas. Eles se reuniam para fumar haxixe, uma
forma mais concentrada da maconha, e para pesquisar os efeitos da droga no
tratamento das doenças mentais.
Matéria
publicada no: The New England Journal of Medicine, por pesquisadores
americanos do: National Institute on Drug Abuse.
É, não é
simples assim como dizem não, se liguem em alguns "probleminhas"
causados pela erva:
1. Dependência
Os inquéritos mostram que 9% dos que experimentam
se tornam dependentes. Esse número chega a um em cada seis, no caso daqueles
que começam a usá-la na adolescência. Entre os que fazem uso diário, 25% a 50%
exibem sintomas de dependência.
Da fase pré-natal aos 21 anos de idade, o cérebro
está em estado de desenvolvimento ativo, guiado pelas experiências. Nesse
período, fica mais vulnerável aos insultos ambientais e à exposição a drogas
como o tetrahidrocanabinol (THC).
Comparados com os que começaram a fumar na vida
adulta, os que o fizeram enquanto adolescentes apresentam duas a quatro vezes
mais sintomas de dependência, quando avaliados dois anos depois de fumar o
primeiro baseado.
Uma vez instalada a dependência, surgem crises de
abstinência: irritabilidade, insônia, instabilidade de humor e ansiedade.
2. Alterações cerebrais
Adultos
que se tornaram usuários na adolescência, apresentam menos conexões entre neurônios em
áreas específicas do cérebro que controlam funções como aprendizado e memória
(hipocampo), atenção e percepção consciente (precúneo), controle inibitório e
tomada de decisões (lobo pré-frontal), hábitos e rotinas (redes subcorticais).
Essas
alterações podem explicar as dificuldades de aprendizado e o QI mais baixo dos
adultos jovens que fumam desde a adolescência.
3. Porta de entrada
4. Performance escolar
Na fase de
intoxicação aguda, o THC interfere com funções cognitivas críticas, efeito que
se mantém por alguns dias. O fato de a ação no sistema nervoso central
persistir mesmo depois da eliminação do THC, faz supor que o uso continuado, em
doses elevadas, provoque deficiências cognitivas duradouras, que afetam a
memória e a atenção, funções essenciais para o aprendizado.
Essas
relações, no entanto, são muito mais complexas do que os estudos sugerem. O uso
de maconha é mais frequente em situações sociais que interferem diretamente com
a escolaridade: pobreza, desemprego, falta de estímulos culturais, insatisfação
com a vida e desinteresse pela escola.
5. Acidentes
A exposição
ao THC compromete a habilidade de dirigir. Há uma relação direta entre as
concentrações de THC na corrente sanguínea e a probabilidade de acidentes no
trânsito.
6. Câncer e doenças pulmonares
Embora a relação entre maconha e câncer de pulmão não possa ser afastada, o risco é menor do que aquele associado ao fumo.
Por outro
lado, fumar maconha com regularidade, durante anos, provoca inflamação das vias
aéreas, aumenta a resistência à passagem do ar pelos brônquios e diminui a
elasticidade do tecido pulmonar, alterações associadas ao enfisema
pulmonar. Não há demonstração de que o uso ocasional cause esses malefícios.
O uso
frequente agride a parede interna das artérias e predispõe ao infarto do
miocárdio, derrame cerebral e isquemias transitórias.
Para dizer que falamos apenas de uma parte, vamos a alguns prováveis benefícios que o uso de maconha pode trazer:
1. Câncer
Existem um
monte de teorias infundadas declarando que a maconha pode causar câncer no
pulmão porque sua fumaça é inalada, como a do cigarro. Isso simplesmente não é
verdade. A fumaça do cigarro causa câncer porque o tabaco é radioativo,
enquanto a maconha não. Na verdade, a Associação Americana de Pesquisa do
Câncer descobriu que a maconha realmente funciona para retardar o crescimento
do tumor nos pulmões, seios, e, provavelmente, no cérebro.
Recentemente,
um estudo publicado em outubro na revista Addictive
Behaviors mostrou que o
canabidiol (CBD) pode reduzir a necessidade pelo tabaco. Os participantes
foram separados em um grupo de teste, que recebeu o CBD por meio de um
inalador, e um grupo de controle, que recebeu placebo. Este último grupo não
mostrou nenhuma alteração na quantidade de cigarros fumados por dia. Já o grupo
de teste fumou, em média, menos 40% da quantidade inicial depois de uma semana
consumindo CBD.
2. Convulsões
A maconha é um relaxante muscular e possui qualidades ‘’antiespasmódicas’’ que têm provado ser um tratamento efetivo contra convulsões. Existem atualmente incontáveis casos de pessoas que sofrem de convulsões e que foram capazes de obter uma melhoria através do uso da maconha.
e um grupo de controle, que recebeu placebo. Este último grupo não
mostrou nenhuma alteração na quantidade de cigarros fumados por dia. Já o grupo
de teste fumou, em média, menos 40% da quantidade inicial depois de uma semana
consumindo CBD.
3.Enxaqueca
Desde que a maconha medicinal foi legalizada na Califórnia, os médicos têm relatado que foram capazes de tratar mais de 300 mil casos de enxaqueca, que a medicina convencional não conseguiu, através da maconha. E isso não é apenas porque é fácil fingir ter enxaqueca, certo? Certo.
4.
Glaucoma
O tratamento
de glaucoma através da maconha tem sido um dos mais bem documentados. Não há um
único estudo válido que exista que desminta os poderosos e populares efeitos da
maconha em pacientes com glaucoma. Pega essa, proibicionistas.
5.
Esclerose múltipla
Os efeitos da maconha em pacientes com esclerose múltipla tornaram-se melhor documentados quando o ex-apresentador de um talk show, Montel Williams, começou a usar maconha para tratar sua esclerose múltipla. A maconha trabalha para deter os efeitos neurológicos e espasmos musculares que vêm dessa doença fatal.
Os efeitos da maconha em pacientes com esclerose múltipla tornaram-se melhor documentados quando o ex-apresentador de um talk show, Montel Williams, começou a usar maconha para tratar sua esclerose múltipla. A maconha trabalha para deter os efeitos neurológicos e espasmos musculares que vêm dessa doença fatal.
6.
Síndrome de Tourette e TOC
Assim como a maconha pode tratar convulsões e esclerose múltipla, os efeitos da maconha diminuem os tiques naqueles que sofrem da síndrome de Tourette e os obsessivos sintomas neurológicos em pessoas com TOC.
Assim como a maconha pode tratar convulsões e esclerose múltipla, os efeitos da maconha diminuem os tiques naqueles que sofrem da síndrome de Tourette e os obsessivos sintomas neurológicos em pessoas com TOC.
Um estudo
bem documentado da Universidade do Sul da Califórnia (USC) feito há cerca de um
ano atrás mostrou que a maconha não só é a alternativa perfeita para a
Ritalina, como também trata a doença sem nenhum dos efeitos colaterais
farmacêuticos.
8. Síndrome do intestino irritável e doença de Crohn
A maconha tem mostrado que pode ajudar com sintomas de
doenças crônicas como náusea, dor abdominal e diarréia.
9.
Alzheimer
Apesar do que você pode ter ouvido falar sobre os efeitos da maconha no cérebro, o Scripps Institute, em 2006, provou que o THC encontrado na maconha ajuda a prevenir o Alzheimer, bloqueando os depósitos no cérebro que causam essa doença. Além de numerosos estudos que apontam que a Cannabis medicinal tem um efeito benéfico sobre os pacientes que sofrem Alzheimer. Em um dos estudos mais abrangentes realizados até agora, Sikorin e Klein acompanharam o progresso de 60 pacientes com demência, durante três anos.
10.
Síndrome pré-menstrual
Da próxima
vez que a sua namorada estiver reclamando que você fuma muita maconha sugira a
ela um baseado. Assim como a maconha é usada para tratar a síndrome do
intestino irritável, pode ser usada também para tratar cólicas e desconfortos
que causam o ataque da sua namorada contra você. O uso da maconha para TPM
certamente vai abrir caminho de volta à felicidade conjugal.
Uso da maconha na medicina
O papel da maconha na dor
Evidências de pesquisas em animais e em homens indicam que a maconha pode produzir um efeito analgésico importante. Porém, mais estudos devem ser feitos para estabelecer a magnitude e a duração deste efeito, nas diversas condições clínicas. Os pacientes que poderiam ser beneficiados com o uso dessa droga seriam aqueles em uso de quimioterapia, em pós-operatório, com trauma raquimedular (lesão da coluna vertebral com acometimento da medula), com neuropatia periférica, em fase pós-infarto cerebral, com AIDS, ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.
Quimioterapia induzindo náuseas e vômitos
Muitos oncologistas e pacientes defendem o uso da maconha, ou do THC (seu principal componente já estudado) como agente antiemético. Mas quando comparada com outros agentes, a maconha tem um efeito menor do que as drogas já existentes. Contudo, seus efeitos podem ser aumentados quando associados com outros antieméticos. Dessa maneira, o uso da cannabis na quimioterapia pode ser eficiente em pacientes com náuseas e vômitos não controlados com outros medicamentos.
Algumas doenças em que a maconha ajuda no
tratamento
Câncer: a quimioterapia causa fortes enjôos e os remédios que
existem para combater esse sintoma são ineficazes. Ao tratar pacientes com
câncer com maconha, enjôos e náuseas foram aliviados.
AIDS: como a maconha desperta
fome nos usuários, ela é importante para ajudar a recuperar o peso dos portadores
do vírus HIV. Isso pode prolongar a vida dos soropositivos, uma vez que, quando
magros, ficam com o sistema imune mais debilitado. O único problema é que não
existem estudos suficientes na área para provar se a maconha causa
interferência no sistema imunológico.
Esclerose Múltipla: a maconha é usada para
aliviar os sintomas da esclerose múltipla, como espasmos musculares, dor
intensa e mau funcionamento dos intestinos e da bexiga.
Dores em geral: a erva é considerada um
analgésico. Os casos mais comuns são de cólicas menstruais. Nos locais onde o
seu uso é liberado para fins medicinais, os pacientes que passaram por alguma
cirurgia podem optar pelo seu uso.
Glaucoma: para obter eficácia no
tratamento do glaucoma, seria necessário uma dose de maconha a cada 3 ou 4
horas. Isso porque a doença aumenta a pressão intra-ocultar e a erva diminui
essa pressão. O único problema é o alto nível de “chapadez” do usuário, por
isso não é tão recomendada.
Vamos agora
ver alguns países e suas leis para o uso de maconha:
Espanha – Na
Espanha existem clubes sociais para o consumo de maconha.
Holanda – Este país europeu tem "coffee shops", lojas que vendem drogas, inclusive maconha.
Canadá – Tem um programa legal de cultivo de maconha para uso medicinal.
Israel – Também tem programas legais para o cultivo de maconha medicinal, mas não permite o cultivo de maconha para uso recreativo.
Uruguai – O país sul-americano aprovou uma nova lei que prevê um registro dos consumidores de maconha e um limite de compra de 40 gramas mensais por usuário. A droga é vendida em farmácias e é um mercado fechado e controlado pelo Estado.
Portugal - Desde 2001, ninguém pode ser preso por usar drogas em Portugal. A posse de maconha é limitada a 25 gramas de erva por usuário.
Holanda – Este país europeu tem "coffee shops", lojas que vendem drogas, inclusive maconha.
Canadá – Tem um programa legal de cultivo de maconha para uso medicinal.
Israel – Também tem programas legais para o cultivo de maconha medicinal, mas não permite o cultivo de maconha para uso recreativo.
Uruguai – O país sul-americano aprovou uma nova lei que prevê um registro dos consumidores de maconha e um limite de compra de 40 gramas mensais por usuário. A droga é vendida em farmácias e é um mercado fechado e controlado pelo Estado.
Portugal - Desde 2001, ninguém pode ser preso por usar drogas em Portugal. A posse de maconha é limitada a 25 gramas de erva por usuário.
Estados Unidos – Nos estados do Colorado e de Washington, nos Estados Unidos, a
droga é liberada. Nos Estados Unidos, empresários estão investindo no comércio
legalizado de maconha.
Países que mais consomem:
Números da população adulta do país
1. Canadá: 44%
1. Nova Zelândia: 42%
1. Estados Unidos: 41%
1. Dinamarca: 37%
1. Austrália: 33%
1. França: 31%
1 . Reino Unido: 30%
1. Itália: 30%
1. Chile: 24%
1. Holanda: 23%
Brasi
Bra
Fontes: II Lenad e
Unifesp
Notamos
que: A maioria dos países que mais consomem são desenvolvidos, então podemos
afirmar que a maconha não causa tanto "caos social" assim, que há
outros fatores pra que isso aconteça. A medida inicial sobre a legalização,
deve ser a liberação para uso medicinal.
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