"O pensamento deve ser tão livre e extenso quanto o céu, que não prende ninguém, e ainda dá espaço pra que se possa voar."


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segunda-feira, 8 de maio de 2017

O PREÇO DO AMANHÃ - [SINOPSE]

 Num futuro não distante, onde tempo realmente é dinheiro, relógios nos braços dos seres humanos dizem o tempo de vida de todos. Uns têm tempo para a imortalidade, outros vivem correndo para sobreviver, sem tempo para "viver" de fato. Parece muito com a realidade e desigualdade do mundo atual, e creio que o roteirista quis traçar um paralelo quando idealizou o filme.

  Lá, barreiras entre cidades são criadas, onde para passar de uma para a outra são cobradas fortunas, limitando assim a entrada de pessoas de baixo poder aquisitivo. No "gueto", roubos de tempo são constantes, quedas de braço são uma forma mais "fácil" de conseguir um tempo a mais, mas, ninguém sai vencendo nessa disputa. 

 Você, eu, e maioria das pessoas aplaudem/aplaudirão os "mocinhos" da história, que lá, são vilões querendo quebrar todo o sistema em que uns podem ser eternos e outros se matam pela sobrevivência. Onde reina a desigualdade, perpetuando a riqueza de algumas famílias, e condenando outras à uma luta diárias pela sobrevivência. Criando bolhas de violência, tentando nos convencer que a vida é justa e meritocrata  com todos, e que o destino da maioria é servir uma minoria está pouco se importando com quantas vidas pobres são perdidas.

 O filme é uma aula para quem consegue enxergar suas grandes semelhanças com a realidade. Onde pobres são sugados até a última gota, para que ricos possam ser eternos, sem tantas chances de que isso mude.

 Agora, vem um questionamento que eu sempre me faço: Por que será que muitos torcem para os rebeldes que batem de frente com estados violentos e injustos, e na vida real condenam aqueles que dão a cara para bater em prol de um bem comum a todos? Será que é pura e simples falta de visão, ou eles de fato são hipócritas? 

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