A morte da gente gera dor quando somos vítima.
A vida é vivida e levar bala de quem a gente paga pra cuidar na nossa segurança é uma coisa tão íntima.
E a audiência deles é sobre meus irmãos que se revoltaram e morreram como vilão.
E todo dia um nego drama é enterrado,
esquecido pelo Estado,
E não importa quantas muros com seu nome são pixados,
A mídia vence quando um de nós é enjaulado.
Eu cansado, isolado
em noites frias, ou seria febre?
E chorava, desolado.
Eu e meus irmãos nos matando, as vezes literalmente.
Olhava na geladeira e só tinha água pra todo lado.
E todos os dias eu me perguntava,
Se estava caminhando pro fim ou de fato vivendo.
A mente estava turva como sempre,
Até em dias de sol,
chove na mente.
Eu deitado, sem saúde
Entre a realidade que machuca forte,
E a fantasia que ilude.
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