"O pensamento deve ser tão livre e extenso quanto o céu, que não prende ninguém, e ainda dá espaço pra que se possa voar."


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terça-feira, 18 de outubro de 2016

As Razões de Um Louco #64 - Textos iguais

Você tirou todos os resquícios de fé, em um amor convencional, normal, clichê... Me tornando frio e mais cético do que sempre fui. Tudo bem, isso tudo parece ser bem ruim, né? De fato, no início de tudo, minha razão poética me dizia pra se afastar, mas, seu jeito me mostrou que sentimentos são melhores descritos com atitudes reais.

 Uma vez você me ligou nervosa, me dizia que eu era uma pessoa espetacular, que eu poderia estar confundindo tudo. Depois de muita enrolação, notei que você estava preocupada com minha saúde emocional... (risos), "Por favor não confunde." Acho que dizias em pensamento. A verdade é que eu te tranquilizei; "somos amigos, eu notei que era isso." Não menti, era isso até então.

 Percebi de uma forma leve, que não existia dor na ausência, nem lágrimas na distância, nem uma abstinência tão forte quanto já senti. Reflexos do convívio, a pessoa mais próxima, minha melhor amiga (mesmo sem ter declarado). Vi que é tão simples viver "sem", mas, tão prazeroso seria viver "com". Como numa música sendo alterada de contexto, sendo refeita dia após dia, uma conversa após a outra. Vi que eu nunca deixaria de ser o mesmo rebelde sentimental, que teria apertos no coração a cada choque de realidade que viesse de encontro às minhas definições de "amor".

 Amor, sentimento inexistente, ou indescritível. Você não acredita, mas, acredite, fez amor todas as vezes que cuidou, em todas as vezes que se preocupou, vai dizer que não, mas, amou. O texto estava feito, era simples, curto, tranquilo de se entender, sem rodeios.

 Digamos que essa carta aberta afete-a(o), parece que o que foi descrito até aqui é um spoiler do que virá, portanto, se cansou, se magoou ou algo esteja desmotivada(o) a ler o final, essa é a hora de dizer que sim! É clichê do inicio ao fim. Ninguém salvou minha vida nesse capítulo da vida, não! Não é algo que vai me matar cedo ou tarde, não. Mas sabe quando começamos a sair da zona de conforto por alguém? Quando repensamos tudo, quando somos convencidos sem se quer notarmos que estamos sendo mudados.

 Termino a mesma lhe dizendo que me perdoe, eu tentei tornar nossa convivência infernalmente boa, e ter compartilhado de todo o tempo que me dispus a fazer coisas com você foi muito bom pra mim. Me perdoe por não conseguir manter-me na mesma linha sempre. Agora, é tudo tão simples, que eu passei quase duas semanas pra terminar esse texto, incompleto e superficial.

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