"Hoje eu não te vi na rua, senti uma falta que nunca tinha sentido antes, ou, talvez, a gente esqueça o sofrimento antigo quando tem um novo, a vida se renova até nas dores, ainda bem, é bem melhor que o tédio habitual.
Abri aquela janela do Whatsapp, escrevi aqueles textos enormes cheios de amor e carinho, olhei as fotos daquele álbum privado, do qual eu falei que apaguei, mas que quase sempre vou olhar. Ontem andei nas ruas do seu bairro, enquanto olhava minha mão sem a sua, vazia. Vazio na alma, se bem que ela se foi com você.
Hoje eu senti saudade da rede, pedalei enquanto olhava o mar, e segurei todas as lágrimas possíveis, das que ainda me restam. Ouvi as músicas que te dediquei, mesmo sem tê-las escritas.
Hoje delirei, escrevi tudo o que me dói, só pra saber o quanto é necessário te ter sempre aqui. Não que eu esquecesse a importância, mas hoje, sofri com a minha ausência, com suas lágrimas que ainda não caíram. Perdoe-me, chorei enquanto escrevia essa frase, às 12:57, pois não suportei imaginar a minha vida sem você."
Desculpa minha dependência de você, me perdoa pela distância que as vezes eu pareço tomar, talvez a falta me faça querer te ensinar a caminhar só, as vezes. Meu medo é te ver sofrer, ainda mais se for por mim. Não sabemos quando a vida vai deixar um de nós, mas já sofro por isso.
"Não sabemos quando a vida vai deixar um de nós"
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