Não existiu!
Não fala que voltou porquê eu pedi
Nem que fugiu pelo bem da gente
Oculta a vontade como sempre,
diz que não sentiu vontade quando leu a poesia, diaba
Chega em frente ao espelho,
abraçada com ele e diz que não queria.
Diz que a rua de cima não marca e queria estar em cima,
que isso tudo acaba.
A despedida no portão
Momentos que não se repetem
Desejos gozam enquanto a razão os repelem.
Sabe-se lá se é cheiro e toque,
polo iguais afastam mas geram choques
Desejos iguais
A foda que a gente nem fez já marca
A neblina do suor e os rostos perto são desfoque,
desejar tudo isso e um "não, não me toque".
Vai ler tudo como sonho (ou pesadelo)
Sorrir ou chorar pelo que não vai nem viver
Imaginar em banhos longos deve ser bom
Enquanto eu poeta bruto
Vejo onde o desejo brota
Sem conseguir mata-lo
Não me afogo no gozo do prazer
Escrevo em não viver a poesia
Isso é desespero
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