A maioria entende sorrisos
Poucos entendem olhares
Por falta de sintonia eles andam em direções opostas, as vezes.
Queremos ideias diferentes, as vezes
Momentos novos que trazem velhas sensações
A cada estaca firmada um castelo desmorona.
Razões...
Olhar se perde num multiverso
Em tantas possibilidades, parado na esquina
Que vontade de alguma coisa
A vida bate agora, e eu aqui sem esquiva
Momento que some tudo, até os versos.
Pequei e entendi que não sou perfeito, pela terceira vez no dia
O anti herói assumiu seu posto.
Agora entendo a causa de alguns desgostos
O limbo da mente o eco que está aqui nos meus monólogos.
Escrevia para mim
As poesias, nunca li
Elas choravam por mim
Dores e sabores ali
Igual participar do meu velório sem ter morrido
Pesadelo.
Daqueles que a gente tem e se arrepende de ter nascido
O brilho vai se perdendo com os sonhos
O peso de cada composição da vida
A dor da incapacidade
Os rabiscos que ninguém se importou em ler.