ela seria ouro, mais do que vale o real.
Gostosa como uma tarde na praia,
perfeita e feita de pele vivida,
de verdade, com a marca do sol, estria.
Onde moraria sempre,
obra de arte que eu, admirando
passaria uma ou mais vidas.
Corpo de fênix,
que renasce a cada sol,
incandesce com o suor,
falei em duas vidas, mas
E se bateria a mágoa,
eu bateria fundo e seria revolução,
vivendo no prazer e dono,
por um tempo.
A ponto de tocar e fazer surgir fonte,
ter a chave.
Dois toques e um gozo.
Ser a porta e morrer de tesão,
sem roupa, sem juízo,
sem pedido de socorro.
A mulher perfeita existe.
É você, quem diria!
E se eu fosse dono do prazer,
meu toque percorreria tudo,
as linhas e seu clitóris saberia meu nome,
minhas digitais reconheceriam suas marcas,
biometria.
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