Terminei com o amor de dizer a vocês,
que eu sofria por algo que sentia e era ódio
Que isso seguia comigo desde o 6,
antes as lembranças eram mágicas.
Criança nasce achando que pode tudo,
umas acreditam até conseguir,
outras sofrem e acham normal,
até perceber que herança de preto, pobre.
É que na TV a gente nunca notou,
mas nos filmes a gente as vezes chegava,
nas novelas, os pretos estavam onde estávamos;
servindo brancos desde a escravidão,
aí notei que a gente nunca ia ser "nobre".
A introdução era pra dizer que nada mudou!
Um vírus que se multou e hoje ataca o Brasil,
vindo da Europa (como sempre).
Nos fazendo escolher quem vive e quem pode morrer,
em nome da economia,
quem morrer que vá pra puta que pariu!
Aqui decidiram em isolamento,
que o povo não pode parar,
e se vão morrer um milhares;
"mas só idosos e doentes morrem",
se você acha isso normal,
não é por você que vai meu lamento.
Isolados e com hospitais "premium"
o vírus disse que o país quebre se pobre parar.
Mas veja bem que assumiu que trabalhador é importante.
E tá foda ouvir a voz do vírus, é irritante.
A maioria se divide entre morrer de fome ou doença,
entre condução cheia, olhos cheios, alma cheia...
E nada disso tem a ver com amor,
é dor.
Acho que parece claro o nome futuro dessa doença,
a "idade das trevas" do século XXI.
Acumularam riquezas e querem que a gente pague a conta,
quebrou a cara quem acham que eles ligam pra gente,
o patriota que prefere ver seu povo morrer,
panelaço é legal, mas guilhotina resolve melhor.
A sonho da gente é saber se vai comer já já,
se vai ter grana pra pagar a conta.
Ganhar no bicho e dividir com o nosso povo,
o sonho de saber que vai comer,
vai pagar e vai comprar.
Saber que só por opção a gente vai comer ovo.
Não ter limite onde o sonho alcança.
E disseram que era tudo sobre grana,
seja lá qual for, se ameaçar o deus deles,
quem morre somos nós.
A peste da humanidade é branca.
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