"O pensamento deve ser tão livre e extenso quanto o céu, que não prende ninguém, e ainda dá espaço pra que se possa voar."


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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Nem sempre são arco-íris e borboletas

Em uma manhã como qualquer outra sem nem um novo acontecimento ela acordou disposta a ser a ultima vez que despertava. Cansada da mesma vida de sempre, disposta a acabar com a agonia que existia em seu peito. Uma dor que nem ela mesma sabia explicar. Levantou-se e saiu seguiu sua rotina mais do que cotidiana. No entardecer ao chegar a sua casa deparasse com o mesmo local de sempre. E novamente uma cena volta sua memória. Estava cansada de mais para lutar com suas lembranças então acabou se entregando aquela dor. Mas quando de fato decidiu acabar com tudo, acabar com aquela angustia, com a dor, com a rotina especialmente com aquela vida. Percebeu que o que ela gostaria de matar não estava sobe a sua pele ou dentro de seu peito. A lembrança de perder alguém importante veio a sua mente, e ela se deu conta de que tirar a própria vida é muito mais que egoísmo. É um ato falido, que não trará bons resultados a pessoa alguma. O que ela queria de fato exterminar não era sua rotina e sim o sentimento que carregava nela. Não era aquele corpo e sim o caminho por onde ele havia percorrido. Não era aquele olhar e sim tudo que já havia testemunhado. Ela não queria virar uma má lembrança a ninguém queria apenas esquecer todas as lembranças que haviam lhe trazido. E ao chegar a esta conclusão levantou-se do conto escuro em que se encontrava e voltou a sua rotina. Esperando nunca surtar o suficiente para terminar o que um dia começou.

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