"Tá". Acho que isso resume bem os dias atuais na minha mente. Vivendo um filme bem menos glamouroso que os de Hollywood, minha mente caminha pra um fim tão triste quanto o do "Baiano" do "Tropa de Elite", um tiro na cara, pra estragar velório. Na última postagem no Facebook relatava a dificuldade de escrever qualquer coisa criativa, não que esse texto agora se configure em algo tipo, mas nem pra isso tinha espírito mais cedo.
Falava dos meus surtos e transtornos de bipolaridades, além do meu metodismo exagerado. Coisas que se misturam com a minha fantástica vontade de mudar o mundo, mesmo sem conseguir consertar meu próprio destino, como se a vida fosse um quarto fechado e o máximo que podemos fazer é esmurrar as paredes tentando não machucar muito as mãos, ter a fé do paraíso e descrer disso logo em seguida.
Seguindo uma fobia (que eu não lembro o nome agora), onde fazemos coisas, repetimos passos, ouvimos as mesmas músicas, vemos os mesmo filmes e programas repetidos, apenas para termos os mesmo resultados satisfatórios, por ter receio do que pode vir. No meu caso, acho que é por tentar fugir de uma provável decepção. Tanto que até o youtube "viciou" e relaciona as mesmas músicas, a memória relacionou as mesmas lembranças e o olfato os mesmos perfumes, mesmo sem senti-los há tempos. Não que eu busque justificar meu fracasso emocional julgando ser erros de outros, mas vai explicar isso pra bomba que eu tenho na cabeça.
Sou o gelo mais derretido que há, o coração de pedra mais vulnerável ao mar... Ah, o mar... Viu como é simples buscar algo que lembre o passado, algo que foi bom e hoje tende a nos ferir. "E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?" Talvez a nossa memória só busque aquilo que deixamos fácil de lembrar (não foi ela que fez pegar 3 conduções para estar lá), sobre o coração: "Quem irá dizer que não existe razão?" QUEM?
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