Eu já atravessei avenidas correndo, de bike, moto, carro... chorando desesperadamente por algo que eu sabia que não iria mudar. Já me fiz de bobo apenas pra tirar aquele sorriso da pessoa mais séria e triste. Já forcei amizades, apenas por querer fazer parte daquilo, sem maldade. E aprendi que tem certas coisas na vida não funcionam assim. Voltei a me sentir só, no meio de mil pessoas. Compreendi que ter algum próximo não acaba com a solidão emocional que se tem.
Eu já atravessei mundos imaginários atrás de emoções surreais, e percebi que a vida real é bem mais dolorosa que os sonhos. Continuei afagando gatos e outros animais, aumentei as doses diárias de café, diminuí as de solidão.
Eu me apaixonei por olhares, cruzei certos mares, abracei problemas e cheguei a imaginar que ajudaria o mundo em escala global. Voltei a fugir de casa, mas era apenas mais um surto, só estava indo para a minha ocupação diária (da qual estou escrevendo isso agora).
Eu já chorei sem razão, por horas, no quarto. E compreendi que era justamente a falta de razão, o motivo daquelas lágrimas. Notei que sou movido pelo impossível, por mais que seja "impossível" de chegar, sou movido pelo desafio.
Eu lutei pelos meus inimigos, dei a outra face, e eles bateram novamente. Foi então que eu aprendi a não mais dar margem para que me machucassem.
E agora vejo, mais uma vez, uma folha onde tenho que escrever minhas qualidades... Será que ser caçador de sonhos sem um certificado, me qualifica para a vida? Será os contos criados dentro da minha depressão, vai render bons exemplos de superação? E sorrisos distribuídos, valem menos que um curso superior?
Eu me apaixonei por olhares, cruzei certos mares, abracei problemas e cheguei a imaginar que ajudaria o mundo em escala global. Voltei a fugir de casa, mas era apenas mais um surto, só estava indo para a minha ocupação diária (da qual estou escrevendo isso agora).
Eu já chorei sem razão, por horas, no quarto. E compreendi que era justamente a falta de razão, o motivo daquelas lágrimas. Notei que sou movido pelo impossível, por mais que seja "impossível" de chegar, sou movido pelo desafio.
Eu lutei pelos meus inimigos, dei a outra face, e eles bateram novamente. Foi então que eu aprendi a não mais dar margem para que me machucassem.
E agora vejo, mais uma vez, uma folha onde tenho que escrever minhas qualidades... Será que ser caçador de sonhos sem um certificado, me qualifica para a vida? Será os contos criados dentro da minha depressão, vai render bons exemplos de superação? E sorrisos distribuídos, valem menos que um curso superior?
Há quase 10 anos atrás, eu reescrevia um texto maravilhoso que eu tinha visto em um dos cadernos da minha irmã, se chamava "Curriculum Vitae". Nele, eu adaptei minhas experiências até então. Óbvio que depois desse tempo, muita coisa mudou, e eu pude acrescentar novas histórias a minha curta vida.
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