Poderia escrever "lembranças e saudades" em todas as linhas. Poderia escrever o quanto cada coisa pouco mudou. Poderia dizer que algumas vezes acordei mentalmente no passado, e pensei em te ligar durante a madruga, dizendo que desejava você aqui. Um dia desses procurei o melhor SMS que eu já recebi.
Esses dias, achei tua caligrafia em uns papéis meus, e mais uma vez desejei que tudo fosse apenas um pesadelo que teria fim a qualquer momento. Sofri a mágoa de ver outra chorar por não ter de mim o que eu não consigo mais dar à outra pessoa, e é tudo culpa sua.
Eu segurei nas mãos de outras, depois de tanto tempo, achei que seria justo comigo mesmo, seguir, tentar viver, me abrir ao que poderia ser legal. E eu confesso que algumas vezes olhei minhas mãos em outras, que não eram as suas, e reparei aqueles detalhes, como fazia no "nosso tempo".
Preciso passar algumas borrachas em você, no passado, no que vivi, e acho que o fato da gente ter sido tão novos naquela época, fez com que a "pureza" das coisas fizessem um sentimento inocente e inconsequente, grande, lindo e inexperiente. Daqueles que age, depois raciocina. Que ama, depois se pergunta se apenas o amor será o suficiente para nos fazer seguir.
Apenas o "amor" não nos segurou. Aquela flor que plantamos não sobreviveu, ou pelo menos, foi deixada de lado. A "flor" do amor, não foi tão prioridade assim...
Esses dias ouvi mais uma das várias músicas que nos transporta ao passado, e vi que precisava passar uma borracha em tudo que se foi, tudo que não me estimula a ir adiante, mas, como?
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