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| Reprodução/Internet |
Lembro-me bem de quando conclui o meu ensino médio, acho que meu esquema de pensar negativo pra não me decepcionar nunca foi tão certeiro. É jovem, a vida "adulta" é bem mais complicada, principalmente para quem saiu de escola pública.
Ah, se vocês soubessem a dificuldade que será daqui em diante, bastava ver a nostalgia dos que saíram do ensino médio há dois, três anos. Aquela turma da zoeira, "somos a pior sala da escola", o melhor professor que você teve, aquelas matadas de aula, as lutas dos estudantes e todas as coisas que te farão sorrir emocionado(a) ao lembrar, enquanto olhas as fotos desse época.
Virei um "nem nem", nem estuda, nem trabalha, o que faz um jovem pobre "trabalhar" ainda mais, pois qualquer ocupação lícita (ou ilícita) lhe serve, pois, nem todos contam com a compreensão da família nesse momento complicado de transição, são jogados aos "bicos" mais forçados, recebendo quase o que se gastar pra ir pro trampo.
Quando estudamos, pelo menos hoje em dia, a preocupação dos pais de fato são os estudos, o que aumenta ainda mais a pressão na hora do vestibular, pois sabemos o quanto será cobrado um fracasso nesse momento, o que causa um peso desnecessário na cabeça do jovem.
Mas não se desespere, cada fase da vida tem sua dor e seu prazer. Vão haver outras turmas, outras risadas, outros momentos inesquecíveis para se lembrar, e sonhar ao mesmo tempo que se vive a realidade deve ser a medida mais correta de passar pela vida sentindo o menor nível de dor possível. Viva, jovem. Viva!
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