Gostaria de fazer uma homenagem póstuma ao futebol jogado pelo Ronaldo de Assis Moreira, batizado por Galvão Bueno, Ronaldinho Gaúcho. O primeiro homem a ter a genialidade comparada a Pelé e Maradona, o sorriso na volta do Barcelona e consequentemente o brasileiro mais importante da história desse clube. Mas não vim trazer dados não, vim falar de mim.
O ano era 99, as memórias são vagas daquele ano. Tinha o tal "bug do milênio", as comemoração (não sei porquê) dos 500 anos de invasão portuguesa ao Brasil que se aproximavam, eu me aproximava dos meus 8 anos e como muitos moleques da época, sonhava em ser jogador de futebol. Ver Ronaldinho entrar em campo me representava demais. E ele, ainda menino, fez AQUELA jogada...
Depois daquela jogada, creio que foi o tino, a paixão que me fez perseguir o melhor jogo, as melhores peladas, os melhores campos, tudo por causa daquela jogada. Se aquele garoto de 17 anos consegue, por que eu não posso conseguir?
Ronaldinho esteve no topo indiscutivelmente por pelo menos dois anos, e outros jogou barbaridades também, mas o seu maior dom não eram números frios, seu dom era o espetáculo. Tanto que para muitos, ele é o maior mágico da bola, aquele cara que quando pegava na bola, o passe era diferente, ele pensava em outra velocidade.
Jogou o quanto quis, pelo tempo que quis e ganhou quase tudo possível no futebol, mesmo sem ser um grande atleta.
Aqui está um relato de um fã que aprendeu a gostar de futebol por causa desse cara, que tremeria para tirar uma foto com o mesmo, que o vê como o melhor jogador que viu on auge. Nessa época de pouca mágica e muita tática, é bom passear pelo youtube e ver as genialidades do Bruxo. Obrigado, Ronaldinho.
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