A minha mania de querer saber do passado feriu meu presente, o maior deles, e eu perdi muito dos motivos da minha vida, várias razões foram rasgadas, por infringir uma das regras mais simples da vida: NÃO VIVA O PASSADO.
Um dia desejei ser o errado, mas nunca soube era tão doloroso, e o pior, em parte em tinha culpa, sem querer causar "acidentes", mas sabendo que poderia, arrisquei. Uma conversa boba, sem sentido, apenas uma conversa. Mas você já parou pra pensar nos diferentes pontos de vista que uma frase apenas pode ter?
Passado tudo isso, desejo falar da ide para casa dela, queria dizer que eu não conduzia aquela moto, ainda bem, pois se dependesse de mim, eu não teria condições. A cada sinal, uma lembrança, um sorriso presos nos prédios onde passamos, ela ali, há centímetros de mim, e tão distante como nunca esteve. A moto estava devagar, pois quem a conduzia sabia que eu precisava absorver todo aquele momento.
Cheguei, as cadelas fizeram festa enquanto eu as abraçava e chorava, vai saber se aquela não seria a última vez. E na sina de viver um dia após o outro, como se não houvesse futuro (e não há), eu vivi, tudo aquilo intensamente, como sempre. Minutos depois, subi na moto, e não lembro mais de nada, além de segundos na beira do mar. Acordei do pesadelo quando deitei na minha cama, onde iria começar tantos outros, aquela noite nunca acabou.
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