"O pensamento deve ser tão livre e extenso quanto o céu, que não prende ninguém, e ainda dá espaço pra que se possa voar."


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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

AmarElo, a visão de Emicida e a força dessa mensagem

Créditos na imagem


 Esse ano eu não morro! Nem nunca (talvez). Dizem que o legado de alguém que escreve é eterno, então... A minha "obra" pode não ser das mais relevantes da história da humanidade, longe disso. Mas quem somos se não uma enorme obra na vida das pessoas que nos amam? Enormes! Em determinados momentos da vida eu escrevi sobre uma pessoa depressiva, que morria o tempo inteiro e estava aqui, no limbo e respirando no automático. Antes eu morri, mas esse ano eu não morro!

 Temos problemas individuais, dores que cada um sente no seu íntimo, o peso das responsabilidades, as contas que chegam e parece que você vai ter que desistir da sua dignidade para sustentar sua vida. Problemas tão comuns à todos, dores individuais.

 "Ninguém solta a mão de ninguém" não era apenas uma frase, uma fase. Os problemas vão estar aqui, e o ano passado lutei, no passado morri. Mas esse ano eu não morro! "Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes".

 Mas, Emicida, permita que eu fale,  que não me definam pelas cicatrizes, mas que elas estejam aqui, para que eu saiba que elas são meu rastro e eu vou apagar a cada dia. Belchior, ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro!

 Ouvi essa música em loop, Emicida e sua vasta visão musical trouxeram Belchior, Majur e Pabllo Vittar para cantar um belo hino de resistência. Hoje, tem o reconhecimento de muitas pessoas, mas sabe aquelas músicas que sabemos que ficará para sempre como resistência sobre nossos traumas e nossa volta por cima, igual Raul Seixas e "Tente outra vez". Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro!

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