"O pensamento deve ser tão livre e extenso quanto o céu, que não prende ninguém, e ainda dá espaço pra que se possa voar."


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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Amor padrão - Aleatório Necessário #7


 Ah, o amor... (aquela respirada profunda que as mulheres dão nos filmes quando estão amando). Pois bem, vamos falar dele. Colocaram numa máquina antes de fazer, e o que era uma linha de montagem sobre qualidades e coisas que devemos ser para preenchermos o requisitos de uma pessoa que deve ser amada. O mais complicado sempre foi achar alguém que como a água, se moldasse às pedras do rio, lembrando que ao longo do tempo, a água vai levando embora pequenos pedaços das pedras que lhe fizeram descer dançando o rio.

 O amor padrão nada mais é do que um conjunto de regras que vão se adaptando ao que vivemos em tempo real, com requintes de saudades do que era o passado, trazendo sempre a ideia de que o amor não é mais como antes, "pois antes o amor suportava tudo", "hoje em dia as pessoas não se importam mais..." Talvez as pessoas não queiram mais ser padronizadas e queiram redefinir o amor. "O amor tudo suporta, tudo supera." As pessoas tudo suportam, e escolhem isso em nome de um possível amor que talvez ela faça questão de levar pensando nos momentos bons que viveu ou sonhou. E talvez ainda esteja fazendo isso sozinha. 

 Talvez amamos as boas coisas que nos fazem, as vivências e toda aquela ideia maravilhosa de companheirismo. E sabe, está tudo bem se for isso. Nossas qualidades são frutos nossos e se amam isso na gente, tudo bem. O amor real está em quem faz. Não em o que fizeram. Caso contrário, você quer seu sonho realizado. Seu casamento perfeito. Seu emprego maravilhoso. Seus amigos leais. Seus filhos no seu tempo e seu castelo no seu conto de fadas. Esse é o amor padrão. Você ama todas as suas sensações, seus sonhos realizados. Não necessariamente pessoas, mas sim o que elas podem lhe proporcionar.

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