Para de atentar,
de tentar desestabilizar a minha pouca emoção,
para, que eu desejo paz,
e você quer meu juízo, nu
igual meu corpo, dourado igual ouro.
Ainda pergunto;
"por qual motivo ela não atenta outro?"
Pesadelo é viver do que não existe,
ou passou, ou ainda não virá.
Talvez viver o delírio,
e parece que estar sóbrio é entediante.
Ainda dormindo,
barco sem vela, navego.
Teu corpo dia de sol, radiante,
apesar de infernal, me entrego.
Se é anormal isso, nem ligo,
eu quero.
Se perguntarem sobre a paranormalidade,
eu nego.
Não era real, delírio,
daqueles desejos que joga na lona.
Não era amor, era sentada,
daquelas que vicia e mais nada.
Era tempestade forte,
brisa que bate na mente e deixa poucos rastros.
Bate na mente e corpos batem um no outro.
Amor de lata, vira-latas.
Tesão de outro, daqueles que amassa.
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