E parecia fome de saudade
E cada choro na praça era salgado
E eu curtia o sonho,
Era doce, então essas lágrimas, agridoce.
Já até senti fome,
engoli.
Matei a fome que tenta me matar todos os dias,
com metade da capacidade,
da Silva, não Senna.
Morrer herói em rede nacional gera gigantismo,
Mas eu, mais um Silva.
Geraria uma busca por antecedentes criminais,
meia dúzia no velório,
o fim da poesia,
luto eterno de uns dias, pena.
Alguns queriam a vida após a morte
Eu, uma fé tão forte,
pra não se sentir morto em vida.
Como se cada felicidade, fotos, fodas e praias.
Mostrassem porquê tanto corro;
é que quando eu paro, eu morro.
Felicidade utópica, tipo igualdade de classe.
Tudo que leram, era um pedido de socorro.
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