Eu não queria um romance, mais. Eu topei por um fator: amor. E não era algo visivelmente emocionado. Era quase como uma constatação, uma regra matemática com poucas variáveis e um resultado exato. O problema é que eu sou de humanas. Frio, mas humano. Era tão nós, e eles pareciam cegos, algo que não desataria tão simplesmente. E não desataram.
E quem entender vai ver que nunca desatam. Que certas feridas não fecham, eu era cura, as vezes. Mas de resto, doença. Daquelas que deixa de cama, as vezes pelo prazer, as vezes pelo amor, mas também pela dor, saudade.
Quem vai entender a vida depois de ter renascido para alguém, e ter deixado de viver para a outra pessoa viver seus sonhos, mesmo que não seja com você? Quem vai me perdoar, mesmo sabendo que nem eu me perdoo até hoje, eu vivo, mas se alma existisse como forma real, a minha estaria olhando para o mar e sentindo saudades de quando era viva.
1 ano, depois de vinte e sete são suficientes para entender sobre o que era importante. Apesar de as vezes parecer frio, aqui dentro tudo é quente, como a comida mais gostosa, e qualquer culinária lembra que a comida nem vai ter aquele mesmo sabor, a não ser que eu esteja novamente anestesiado pela droga do amor.
Ninguém entendeu quando estava doente e não fui ao médico, nem quando tive fome não consegui comer nada. Nem quando senti saudade e não surtei, atravessei meio mundo e matei a mesma. Mas eu entendo. As vezes que me tranquei e quis definhar aos poucos. Era Oásis, hoje apenas um deserto e ainda vivo das miragens.
E não tem Baby, Perfect... Mas, Te vi na rua ontem, e um resumo disso tudo, seria a Música mais triste do ano.
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