O nome gatilho é pertinente
A cada novo eu escrevo como se fosse a última vez,
Choro como sempre,
Bebo como nunca,
Ou quero descansar,
Nem falo sobre dormir,
É sobre adormecer a mente,
Ir.
Se é que entendem.
Caminhar e querer ver beleza,
E viver entre a beleza do mar,
Prostitutas nas esquinas, sem saber se consegue a grana pra casa.
Gente sem casa, vivendo em marquises.
A gente só queria um rolê massa,
mas ainda lidamos com a verdade,
e ela nem sempre usa maquiagem.
Sobre mais uma verdade escrita,
Mais do mesmo sobre a mesma vida,
Tem gente que luta pra ter um carro,
sobre quando será a próxima viagem.
Uns só querem que não chova, a casa sem telhado,
E o questionamento;
Quando vai ter novamente comida?
Eu me questio se o que tenho é sofrimento,
Se esse lamento é vazio,
ou se é mais um jeito de me culpar por estar mal,
Calar e conversar comigo, só.
Cortar os pulsos,
Pois não resolvo meus problemas,
E nem sei se eles são realmente,
a prioridade é outra, "têm gente pior".
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