Autoestima é algo que poucos entendem, talvez, eu nem entenda também, mas sigo nomenado o que acho e classificando as coisas como entendo, até de fato conhecer. Hoje eu acordei com a parte boa do passado na mente, como músicas que nos levam à um momento confortável da vida, onde especificamente naquele recorte, estava tudo tão bem.
É sempre o mesmo rosto no espelho, a mesma cara nas fotos, até as poses são iguais, e têm dias que eu não suporto me olhar, e apesar de querer uma aceitação das pessoas, nada disso adianta neste momento.
Não era sobre beleza, apenas. Escrevia como nos outros dias, e me sentia artista do mais alto nível, mesmo quando o público não entendia o que eu queria dizer, e questionava aos outros; "Renato escreveu Pais e Filhos, vocês não entenderam ainda e mesmo assim reconhecem a obra de arte dele, porque não entendem a minha?" Aí notei que se não fosse só por mim, haveria mais dias em que eu odiaria tudo que eu tava fazendo.
A montanha russa de emoções que eu vivo talvez seja algo necessário pra que eu não me veja morto em vida, já que minha intensidade normal está se transformando numa frieza, em que o bom e o ruim não me movem, não me dói e nem me deixa empolgado.
E no fim, não sentir nem os momentos adversos se torna algo ruim. Se não existe separação sobre, como vou estar feliz se não saber diferenciar? O novo normal da minha vida é não querer ter planos para a vida.
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