Passaram-se alguns dias desde a última conversa, mas aquela amiga não tinha ideia do que se passava na mente dele. Ele por sua vez, também não fazia ideia do que ela pensa, mas se tratando dele isso era meio que "normal", é como se fosse um dom natural, era simples, a gente ama que nos ama, concorda? É, nem sempre é assim... Num sábado desses passado, a conversa tava tão boa que eles nem notaram a hora ir embora, chegar a madrugada, enquanto ele imaginava o que na mente dela se passava, na dele passava a vida, passava os momentos, passava tudo, exceto o tempo. Ele se via preso, melhor, queria estar preso, e por mais anormal que fosse, assim se sentia livre.
Ela se dizia preocupada, tinha medo da paixão, dizia ser um sentimento vago e com prazo de validade curto, ele apaixonado, ela amando-o... O dilema era muito grande, será que eles falavam da mesma "coisa"? Ainda não é tão claro assim, ela oscila coisas do tipo: "Iria a qualquer com lugar com você." Com dias sem nem dizer um "oi". (Ela) - Sabe que te amo né? (Ele) - Sei, saiba que é recíproco. (Ela) - Eu sei. Boa noite meu bobo! E ele pensou: - Car@*@#, ela me chamou de "meu", sorriu e foi dormir, quem sabe até sonhar...
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