"Um dia, alguém me falou, ou eu ouvi em algum lugar, que os olhos são as janelas da alma, nesse caso eu posso falar com certeza, a janela mais linda possível. Poderia concluir aqui, e simplesmente deixar implícita a descrição, pois não se explica algo assim. Um dia, em um de seus perfis nas redes sociais, chega uma solicitação de amizade, amiga em comum de outra pessoa, ele logo adiciona-a ao seu círculo... E assim seguiu-se o tempo, ele era um bom observador, olha os passos dela e buscava se adaptar, ela nem sabia, ele olhando pra ela, aprendia, esperava e buscava o momento de falar. Ela nunca teve um temperamento fácil de lhe dar, era sempre muito forte, muito firme. Dele pode-se dizer o mesmo, mas ele era mais observador, e um pouco mais aberto, talvez pelo encanto do olhar.
Os primeiros contatos foram quase que um encaixe, a forma deles serem eram únicas, acho que isso os atraíram, logo a amizade se formou e assim vieram as implicâncias, os ciúmes, as dúvidas... E muitas brigas bobas, se tornaram incertezas gigantes, e os dois pedaços do ímã se separaram, e pra voltar ao lugar, parece que impossível, tornam-se polos distintos. A saudade invadiu o garoto, ele alternava momentos de desespero, com momentos de tristeza, mas sabe, a vida seguiu e um dia, depois de muitas tentativas, depois de muitos textos sem sentido como esse, tudo parece ter voltado a se encaixar, não da mesma forma até então, mas ainda pode-se ver as janelas da alma, elas são as mesma, a mesma beleza... E isso foi o suficiente, pra tudo. O livro ainda não aconteceu, é uma história indefinida com contornos que parecem ser dramáticos, mas o que importa? Apenas, o livro não pode ter fim. "
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