Existe um mal programado na mente dele, ela sempre dizia que ele era ruim e covarde consigo mesmo, dizia também, que ele tinha medo do futuro, vivia o passado e não acreditava no futuro. Acreditava que a melhor maneira de fazê-la ficar, era deixando-a livre. Mas vamos começar do inicio.
Era mais um dia comum para ele, até um ponto do dia em que tudo mudou (de certa forma), ele tinha adentrado em uma das salas comuns no seu trabalho, mas o que ele via era algo mais forte que o sol. Um sorriso que deixara seu dia mais tranquilo, e, involuntariamente ele quis estar ali pela primeira vez no ano. Como sempre, cada ato de sua vida vira história a ser escrita, e ele escreveu seus passos para com aquela jovem, e imaginou como seria morar num abraço dela, afinal, ele se sentia tão bem ao sair das redes sociais para ir mais vezes até o setor dela. Notou também o olhar dela, não era comum, ele pode até ser um idiota (palavras dela), mas sabia decifrar cada centímetro dos seus gestos, em um desses vacilos dela, ele percebeu o quanto seria interessante ser amigo daquela garota.
Se preocupou todas as vezes que não levava as balinhas que ela sempre pedia, achava que sem isso não iria atrair a atenção dela. Ela só queria ver a cara dele de constrangimento ao dizer que tinha esquecido. Levava uma rosa ou outra, e depois de um tempo viu o quanto aquilo mexia com ela. Ela era independe como mulher, mas como qualquer outra pessoa, gestos assim a enfraquecia, de uma forma boa, claro. Com o passar dos dias, meses... Eles foram sendo íntimos, entre sorrisos bobos e abraços apertados, foram sendo inseparáveis. Existia também um mal necessário, um possível pecado que eles tinham desejo de cometer; se envolver além daquilo? Parecia estranho pra ele, por mais que ele quisesse desde sempre. Ele tinha receios, pois a proposta dela sempre seria oposta a dele. E ele se fechou. Sabe, magoou, mas era pra ter o efeito oposto disso. As rosas deixaram de ser entreguem, os abraços ainda existiam, mas a vontade era tanta, tanta... Ele não quis, queria mais, mas... O quão mais ele queria? Nem ele sabia. Queria ela a cerca dele, num ato meio egoísta. Certeza era apenas tê-la por perto, com seu sorriso mais belo que o sol, contagiante, e que por muitas vezes foi o motivo dele querer existir, apenas pra fazê-lo sair. Mesmo que por bobagens, como quando ele se faz de idiota (ele é idiota), ou quando eles veem vídeos aleatórios no Youtube, onde ela sorri por nada. Ele se sentia o bobo mais encantado do mundo.
Quando a vida chega (ou quando chegar) num ponto onde eles se separem, creio que nenhum dos dois deixaram se perder os bons momentos, mas isso ainda deve estar longe, talvez nem chegue. Talvez essas meias palavras sem sentido não sejam suficientes para descrever nada. Os toques, as coisas que aconteciam enquanto as luzes estavam apagadas, onde apenas raios de sol clareavam as cenas daquele filme. Mas há de se ter certeza, não existiram filas, nem corridas, nem esperas. Por mais que ele seja metódico, era puro reflexo tudo entre eles. E o menino que a tirava do sério foi feliz, graças a ela.
Engraçado, lendo isso até chega a parecer que você se importava!
ResponderExcluirQue revolta é essa jovem? Você pode afirmar que eu não me importava?
ExcluirPosso, na verdade nem preciso, suas ações já fizeram isso!! Mas, pelo menos deu pra entender, a verdade é que você prefere qualquer outra àquela que até você sabe que seria quem mais te faria feliz, porque você é acostumado à dor, sabe lidar com isso, e tem medo da felicidade, então acha mais fácil se afastar de quem te faz bem, prefere arriscar o incerto a experimentar a sensação de ser feliz. Enfim, pelo menos com essa garota aí, a escolha não está mais em suas mãos!!
ResponderExcluirA escolha é sempre minha! :)
ExcluirNão mais!!
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