Amar é estar longe, estando junto. É estar anestesiado e sentir algo. Sentir tudo.
Tudo que eu tinha era a mim mesma. O vinho, os cigarros mentolados. Cada gole. Cada tragada. Era o fim. E do fim, eu recomeçava. Parecia divertido. Até que conheci alguém mais perturbado. E como eu amei conhecê-lo. Como isso fez diferença. Eu que não sonho, mas alimento pesadelos. Eu, que não sou melancólica, mas choro assistindo novelas mexicanas. Eu que não sou romântica, mas o conheci de uma forma tão clichê quanto o sentimento que vem me acompanhando ultimamente...
E eu, que a vida toda tentei entender sobre o amor, só precisei de um olhar seu, pra ter certeza de como é mais difícil amar do que interpretar as letras de Belchior. Porque o amor é uma coisa mais profunda que um encontro casual...
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