Ela sorria desenfreadamente como uma menina, eu perguntava o por que de tanta risada, ela sorria mais ainda e dizia: "- Apenas sou feliz". Eu não faço ideia do que aconteceu comigo, a cada momento eu queria ser o motivo de fazer aquele sorriso sair, não como uma dependência, mas como mais uma das felicidades de sua vida.
Ela tinha receio, receio não, PAVOR da paixão, dizia ser um sentimento passageiro e inconsequente, que deixavam feridos quando tinha fim. E eu... Bem, eu estava apaixonado por ela há temos. Mas éramos amigos demais para que eu dissesse isso e estragasse tudo. Mas ela nem tinha noção das alterações cardíacas que eu tinha naquele espaço de tempo em que a gente liga e espera o outro atender.
Quando amamos, alguém nos colocamos na posição de defesa dessa pessoa a qualquer custo, as vezes parece irracional, trocamos a nossa felicidade pela do outro quase sempre. E eu deixei meu conceito de felicidade em aberto, pois eu quis fazer das felicidades dela as mesmas das minhas.
Era louco, eu tinha umas crises nervosas quando sentia que não iria chegar "lá", tentei com outras, mas segurar nas mãos de outras era tão vago pra mim. Sabe aquele sessação de ter "borboletas no estômago"? Pois é, homens também sentem isso, e no meu caso, acontece todas as vezes que eu lembro dela.
Eu passei os últimos meses achando que as únicas coisas que o amor fazia eram: Machucar, queimar e acabar. Mas naquela tarde à beira-mar, eu vi tudo renascer. Vi as músicas que doíam serem prazerosas, as frases fazerem sentidos, o toque ser único... Imaginei a gente naquelas festas de famílias em que se reúnem todos para celebrar algo bom, como numa ceia de natal. E pela primeira vez, o que passou, passou.
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