Fatos mostravam que a
cada prova, ele teria o dobro que provar, a cada batalha travada, ele iria ter
tantas outras pra lutar, e que todas as vezes que fosse vencedor, tantas outras
ele iria perder. Iria sorrir e também chorar (e tantas vezes chorar), parafraseando
parte de uma música que ouvia quando era criança: “Mesmo sendo forte o
coração é um menino, que ama e chora por dentro, e segue seu destino.”
As dores eram
intensas como sempre, a vida não corria mais como uma música leve do Renato
Russo ou Ana Carolina, mas as histórias dramáticas de outras canções pareciam
se encaixar na minha. Dizem que a vida imita a arte, pois em 99,99% dos casos,
a arte imita a vida. O fato de a sua história parecer ter sido descrita num
poema ou filme, só mostra que outras pessoas também viveram algo
hipoteticamente igual ao seu.
Esses nove dias perseguiam minha mente, era um pesadelo
imaginar-me sem os hábitos dela na minha vida, as últimas conversas tinham sido
bem complicadas, e por mais que eu demonstrasse tranquilidade e otimismo, o
medo me matava psicologicamente, me tirava da vida em sociedade, me fazia
esquecer todos os problemas de saúde que eu tenho.
Eu nunca me imaginei
em tal situação com ela, mas já era de se desconfiar, numa relação com tanta “certeza”
assim, um momento algo ia tentar desfazer nossa paz, destruir nossa harmonia e
acabar com tudo. Mas mal sabem todos esses “probleminhas” da promessa feita por
nós, que consistia em sempre nos lembrarmos o porquê de estarmos juntos, o que
passamos para estar aqui e que somos predestinados um ao outro.
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