Eu normalmente personifico os textos, mudo elementos entre outras coisas, as vezes ando fazendo versos e textos na mente enquanto caminho, estou no ônibus, ouço uma música, uma frase... Mas esses dias está complicado fazer qualquer coisa, eu sou do tipo de pessoa que chora por dentro enquanto faz aquela cara de que nada está ruim, como um olhar vazio num trânsito agitado da Av. Agamenon Magalhães nos momentos de pico. Essa é a #Arl31 e alguns textos são distintos e contam fatos diversos, com pessoas diferentes, mas dessa vez pensava em algo mais contextualizado e que passasse um pouco mais claramente o que há no momento, com belas palavras, óbvio.
Eu acordei com a mesma cara incrédula das últimas semanas, cai na real e vim trabalhar. Vim o caminho todo "maquiando" como faria pra escrever algo menos repetitivo do que havia sido escrito nesses dias. As redes sociais distraem, eu passei a tarde entre o trabalho e as páginas do Facebook, e por mais que eu tente evitar, ali eu lembro de tanta coisas, e machucam...
A única conversa que eu te tive ao celular hoje não foi com quem eu realmente queria, o "eu te amo" não era forte e também não vinha de quem eu esperava, há palavras que não podem ser ditas em vão, e desde o último "eu te amo" que eu resolvi crer, eu notei que devo ter cuidado com esse tipo de declaração, tem gente que nem tem noção do que está falando.
Mas como sempre eu não poderia deixar de ser metódico, dramático e louco, eu não tinha tantas opções, então escrevi esse texto "31", ao longo dos últimos 31 minutos que passaram antes dele ser publicado. Sei que não ficou tão bom, mas esse foi mais uma satisfação dada a mim mesmo, tendo em vista que eu cansei de cansar meus amigos com dores repetitivas, também estou exausto de conversar sozinho.
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