Os olhos dela brilhavam toda vez que ele respondia uma das suas dezenas de mensagens.
Mas foram tantas mensagens em vão, tantas perguntas sem respostas, que o brilho do olhar virou lagrimas. O amor virou rancor.
Ela tinha tanta culpa quanto ele, uma romântica e dramática assumida, ate hoje não encontrou ninguém que aguente suas crises. Mas ele parecia tão calmo, tão controlado, que ela pensou que seria capaz de suportá-la.
Mais uma vez ela estava errada. Sim ele era a pessoa certa para ela, mas era a pessoa certa com tempo certo também. O tempo passou, ele mudou, talvez tenha cansado de seus dramas, talvez não. Vai ver foi só o tempo mesmo. Ela estava disposta a esquecer. Tão disposta como nunca esteve.
Mais uma vez o tempo passou, ela mudou e junto com o tempo foram-se os sentimentos.
Só sobraram lembranças e medo. Medo de falar o que sente medo de errar outra vez. Medo de recomeçar. Mas advinha, mais uma vez o tempo passou. E com ele desta vez veio à vontade de viver. De viver verdadeiramente, veio à coragem de falar tudo o que pensava e o que sentia. A bondade, a vontade interminável de ajudar, de querer fazer sempre mais. A vontade de crescer, e ser alguém de verdade de amar verdadeiramente e intensamente.
Ela seguiu enfrente, deixou-o apenas na memória, apenas no tempo.
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