"O pensamento deve ser tão livre e extenso quanto o céu, que não prende ninguém, e ainda dá espaço pra que se possa voar."


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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Sentimentos "inadjetiváveis", o Amor e o Ódio

 Quando alguém fala que "ama demais" ou "odeia muito", eu acho que são afirmações desnecessárias, afinal, os verbos/sentimentos já são propriamente de intensidade extrema. Falar dessa forma seria o mesmo que "subiu em cima" ou "sol quente", são coisas óbvias. 

 Hoje vemos o quanto se tornou banal "amar" ou "odiar" alguém, acho que essas afirmações só podem ser feitas em casos isolados e extremos, quando nada mais cabe. Mas até entendo a necessidade das pessoas em dizer algo além, já que com a banalização, apenas dizer "eu te amo" não parece tão real, seria mais como um "bom dia", que você diz no automático quando vai passando pelas pessoas nos caminhos por onde passa. 

 O mundo nos trouxe até aqui, dizia Criolo que não existe amor em São Paulo, mas, onde existe amor? Não há definição exata, e cada um ama a sua maneira. E se existissem regras para os sentimentos eles não seriam especiais, quer dizer, eles eram especiais... Sobre o amor eu achava que conhecia, até "achar" que amei demais, e "achar" que seria eterno. Mas disseram uma vez que o amor era como um jardim, se não fosse regado e cuidado, morreria. E deve ter sido assim, se bem que alguns "jardins" custam até hoje para morrer de vez.

 Sobre o ódio... Eu não usei essa palavra depois de "cresci", acho que ninguém me fez algo tão forte a ponto de "odiar", no máximo um desprezo, uma raiva ou algo assim. Também meu jeito impede de sentir algo tão forte por alguém que detesto, gasto minhas forças apenas para sentimentos bons. 

 Portanto quando ouvir alguém dizer: "amo demais" ou "odeio muito", alerte essa pessoa sobre a responsa dessas frases. Ainda tem gente que acredita, então cuidado com o que fala por ai

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