A vida põe de joelhos
Ela não pede nem pergunta
E já faz um tempo que eu entro em guerra
Já faz um tempo que busco vida fora da terra
Um furacão na mente
A luz ajuda a ver
Ilude, também cega
Não vejo mais à frente
Há frente de luta
À frente da luta
Mil mortes sem culpa
Pensamento suicida já não assusta
Viver normal, sorrir igual, oculta.
Já dizia Chorão
O tempo é rei!
Então
A rebeldia as vezes sem causa
Me colocou em mais uma batalha
Ser menino enquanto rimo
Na ponta da barreira fiz abismo
Era lixo, rato
Quero grana para andar com os fatos
Me serve qualquer coisa
Até um caixão barato.
A vida era futuro, sonho
Era ser jogador, desenhista
Ser feliz no futuro não era dúvida
O dia da minha sorte vai chegar
Dizia.
Era só o alívio antes do tudo ou nada
Início de batalha sangrenta em mim
"Inimigos" que nunca perdem
Usa-se letras como metralhadora
Atiro para todos os lados
Acendam velas
Cartas póstumas
Elogios fúnebres
Fazer tudo antes que acabe
Mais um dia
E a vontade de ser Kamikaze
Entre seguir e o desejo que isso tudo acabe.
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