no sono ela se alimenta
Quando é fraca se perde
Sendo forte nos atenta
É difícil falar de algo divino
Sendo que a vontade não matada causa inferno
A cerveja não tomada causa sede
E só ela mata
O sono
A falta dele
A sede
A vontade dela.
E como religião o corpo é templo, pão
Como o mar, com o movimento forte, salgado
Curvas sinuosas demais
Onde deitamos como na areia
Queimando como o sol
corpos numa teia
a fé de uma ateia.
E assim criamos memórias
Na ausência de história
Fizemos história
Somos história.
Sua fé é forte
E você chegar ao céu de joelhos sim
Quente, café forte
Qual parte do corpo?
Norte.
Quero uma viagem sem volta
Seu corpo entorpece sem ser droga
Viver duas horas em mim ou sair fora?
Uma eternidade em pensamentos ou tudo agora?
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