Essa é daquelas que se escreve,
que bate na mente e você nunca mais lê
Como se vivesse tudo isso,
como se fosse uma prece.
Como como se fosse comida da mãe,
como que eles nos mataram,
filhos da... mãe.
Eu me sinto cada dia mais como ela
E como ela sinto cada dia mais
É como se quisesse parar aqui,
e só viver o que ficou atrás.
E eu chorei, orei e me droguei,
e delirei sozinho
Pedindo para meu corpo não suportar mais.
Se cada dia está mais pesado
A gente se entorpece,
buscando as memórias boas do passado.
Mas se o que se é bom se esquece,
E tem tanto fogo,
mas nem todos é daqueles que dá tesão, aquece.
Queria não sentir o peso do que escrevo.
Mas me sinto Renato Russo, cheio de contexto
Querendo buscar saída cometendo os mesmo erros
Tentando não me matar, mas torcendo pra morrer
Imaginando quem daqui iria me esquecer.
Ainda vivo e mesmo sem dizer,
Volto pra casa pra não deixar meu povo só.
Agora entendo porque tem gente sempre louco de pó...
0 comentários:
Postar um comentário