Fraco. Era assim que eu me sentia todos os dias quando acordava. As lembranças sobre isso apareciam em flashs durante o dia, e nem sempre meu cérebro tinha capacidade de contornar isso e trazer bons pensamentos. Nem sempre eu ia dormir forte. Nem sempre eu gostava de acordar.
Várias vezes me perguntei o quanto era fraco e quanto eu suportaria tudo isso. Sobre escolhas; a de não me matar eu tomei há tempos, só preciso me convencer a querer viver. Aquilo sobre querer ter mais dias que me façam querer estar aqui.
Entre anônimos e amigos, quantos passaram para ouvir isso, e todos saíram sem saber o que fazer? Bom, todos. Mas estar próximo ajuda a querer algo que não seja viver em estado vegetativo. Eu não me matei, talvez, por não me sentir mais vivo.
E sobre se fraco, talvez essa seja uma grande prova de força. Se conseguir manter a sanidade e ter dias que quero lutar são mostras de reação, sou forte. Não todos os dias, todo o tempo do dia, mas sou. Hoje mesmo estive no fundo do poço duas vezes, e tive que sair sozinho.
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