"O pensamento deve ser tão livre e extenso quanto o céu, que não prende ninguém, e ainda dá espaço pra que se possa voar."


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sexta-feira, 27 de maio de 2016

As Razões de Um Louco #46 - COR-DE-PELE

 Hoje é, sexta-feira... e 16 anos atrás um menino tinha acabado de entrar em sua aula do Ensino Infantil. Bem tímido, falava com poucos coleguinhas e costumava se isolar na hora do recreio. Comia seu lanche quieto, sem mexer com ninguém, se balançava e conversava consigo mesmo.   Como toda a sexta-feira que se prese, além de ser o último dia de aula da semana, o horário da tarde era destinado apenas para jogos, desenhos, artes, correria, suor...  Estar sozinho sempre aguçava a sua criatividade, sempre teve facilidade em moldar coisas com massa de modelar (que tinha um cheiro entorpecente), também gostava de desenhar, nada muito relevante. 

 Naquela época ele curtia mesmo pintar, tinha um certo talento pra isso, sua percepção de cor era muito boa para uma criança da sua idade. Mas, quando ia pintar a pele dos desenhos humanos, a "cor-de-pele" não era bem aquela que representava as pessoas ao seu redor. E pior, só havia uma opção, todos os personagens dos seus contos imaginários eram iguais. 
 Durante muito tempo se sentiu inferiorizado de certa forma, pois pintar seus desenhos de marrom não "pegava" bem entre seus coleguinhas brancos.

 Tanto tempo depois, eis que uma empresa brasileira teve uma GIGANTE ideia; criar giz de cera com várias "cores-de-pele". 






























"Nas caixas de lápis de cor, não há muitas opções para tons de pele. As crianças ficam em dúvida e acabam colorindo o corpo das pessoas que desenham com bege ou rosa, claro, que são chamadas exatamente de “cor da pele” pelos alunos. Mas a pergunta que surge é: cor da pele de quem? E o marrom e o preto, não são cores de pele também?" >>Matéria completa<<



























quinta-feira, 26 de maio de 2016

As Razões de Um Louco #45 - Xodó

 Normalmente descrevo sentimentos com certa facilidade, mas dessa vez passei mais de 18 horas pra tentar descrever algo tão simples. O sentimento de uma menina tão adulta calou o velho moleque doido... 

"Bom... Se passaram dois anos e pouco (muito tempo para um mundo em que pessoas vêm e vão, pouquíssimo tempo para alguém que ama tanto outra pessoa com eu o amo). Desde que eu curti o máximo de publicações de uma página, que eu achei por acaso enquanto via aleatoriamente páginas em meu perfil no Facebook (para quem acredita em destino, certamente diria ser obra dele. Para quem acredita em acaso, diria ser o melhor de todos eles). 

 Naquele dia eu me apaixonei pelo responsável  publicações tão inteligentes e de bom gosto, e por textos tão emotivos... Eu nunca imaginei que a pessoa até então desconhecida viria a se tornar uma pessoa tão especial para mim. O garoto que me fez rir, o homem cheio de objetivos e sonhos. O garoto que me encanta, o homem que me disse ser viciado em sexo (rsss.. :3). O garoto que me deixa irritada, o homem que me dá broncas e conselhos. O garoto e homem que ficou na minha vida apesar de tudo. O garoto e homem que me dá inspiração para bons textos.

 O tempo passou, eu mudei, mas não deixei de te amar, de te querer bem, de te querer por perto, de querer estar presente na sua vida. Com você, com sua ajuda, eu amadureci, me tornei uma menina/mulher e descobri muitas coisas, sentimentos... Espero que tenha preguiça para ler o texto por ser grande kk, mas o que eu tenho que falar, e sempre tentei demonstrar (não sei se consegui), é que você é um cara muito especial, incrível, inteligente, amável e que pode passar o tempo que for, eu continuarei sendo o teu xodó

 Eu nunca precisei de datas especiais para te lembrar do amor e carinho que eu sinto por ti, e hoje um dia comum, eu tirei um tempo para demonstrar como AMO ter você em minha vida... Meu grande garoto, meu lindo. Tu és uma pessoa extremamente importante para mim... Amo você."


Vou me esforçar pra fazer algo parecido com tamanha homenagem...


"Bom.... se passaram dois anos e pouco (pouco tempo pra quem vai estar comigo pelo menos mais três vidas. Muito tempo pra quem sobreviveu tanto tempo a essa distância que mata a cada momento). Desde que notei que você curtia o máximo de publicações, segui me critério de amizades, escolhi pela aparente índole que você tinha, agora vejo o quanto acertei na escolha. 

 Naquele dia eu não tinha tanta ideia do que viria, seu jeito maduro desde tão novinha me fazia parecer um bobo (como até hoje pareço). Lembro de todas as vezes que eu tirei por menos teu ciúmes, lembrando que apenas quem nos ama permanece os nosso redor, como a terra e seu satélite natural, influenciando o tempo todo, como nas marés, você, nas minhas decisões mais importantes. A garota que me ensina, a mulher que ainda aprende. A garota que busca seus sonhos, esteve presente nos meus. A garota que sorrir com minha besteiras, chorou com as minhas dores. A garota/mulher que está tão distante de mim, consegue estar sempre próxima que todas as pessoas.

 O tempo passou... Passou? Você ainda é tão menina e tão adulta ao mesmo tempo, como num flash, piscamos e aqui estamos. Essa estação da vida é determinante como todas as outras, conviver com o furacão emocional que eu sou.

 Eu nunca precisei de datas pra escrever, eu precisei sempre de inspiração, e depois de tudo que li, fiquei sem saber o que escrever diante de tantas verdades. Uma menina que ama tão sem medo, uma sábia que sabe que o amor é tão importante quanto a própria vida. Se quem marca a vida de um escritor se torna imortal, imagina quem ainda por cima tem o amor? Dentre as dúvidas da vida, tenho a data em que vamos nos abraçar pela primeira vez, entre as certezas, tenho que você sempre será meu xodó. Amo você." 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

As Razões de Um Louco #44 - Passarinho

 Passamos a vida toda recolhendo experiências para...? Certo, não se sabe quantas esquinas cruzaremos para achar algum sentido pra isso tudo, aí que se encaixa aquele ditado: "se você parar pra pensar na vida, você deixa de viver", e se pensar dessa forma mais sonhamos do que vivemos. 

 "Persegui a vida toda "a mão", o transbordar, a poesia continua, a força na queda, e todas aqueles poesias complexas de Carlos Drummond de Andrade, que quando eu era adolescente eu tinha que procurar um dicionário para entender que ele tava falando o quanto amava aquela mulher. 

 Diferente do anterior, esse não terá tantas rimas, mas tanta ou mais inspiração, vinda de uma fonte de luz e luta, de resistência sobre os desamores da vida e sem querer criar abstinência. Se imagina o quão complicado é jogar sobre alguém o fardo do nosso bem estar, sendo que isso somos nós que temos que buscar. 



 Sobre nós, cabe um abismo de diferenças, e os dois num reflexo só. Dois copos cheios  prontos transbordarem, nada de completar não, somos inteiros, com defeitos e qualidade enormes, dignas dos mais belos versos já feitos. 

 Merecedora do premio de maior surpresa do ano, como um sonho real, um passarinho delicado, raro e com um canto jamais visto pelas bandas da Zona Norte. Empunhava causas, bandeiras de luta e uma opinião na ponta da língua, tão feminina como qualquer outra mulher, mas diferente na base da sua essência, a ponto de me fazer reler e reescrever várias vezes os motivos que fizeram querer ficar. Tanto que me faz observar fixamente sem reagir, o receio de assustar o "passarinho" é grande, não que eu quisesse coloca-lo numa gaiola, queria voar ao lado, apenas, sem tanta necessidade de um ninho. 

Não sofri tanto esses dias, não há muito o que chorar na sua presença, não houve saudade, nem receios, nem compromissos que me fizessem querer algo. Como um marco, o passado se tornou algo pra se tirar lições, não pra se reproduzir. O futuro, abstrato, sem tanta pressa pra começar a existir.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

As Razões de Um Louco #43 - Pernambucana


Menina menina, se tu soubesse da metade... 
Dessa sina estranha, quem sabe até louca, quem sabe?
Sabemos mesmo o que se passa agora, 
E nem sempre somos donos do tempo, e agora? 
Agora tenho que ir, espero voltar um dia pra vida, lá fora. 
Fora do mundo em que me aprisionaste
Foi como um trator, mas não pisastes 
Meu coração ainda é meu
Mas pode ser seu
Isso talvez seja um desastre.

Menina menina, se tu soubesse do passado... 
Dá carga que trago
Do peito, amargo 
O cigarro, não, não trago
Olhar longe
Coração apertado 
Nem sempre poesias lhe mostro
Mas sorrisos diários, aposto!
Aposto também
Que no mundo há poucas, ou ninguém
Com sua guerra, sua paz, sua luz? NINGUÉM!

Ah
Não posso esquecer de citar
Hoje estava com ela a falar
Sobre a vida, sobre as dores
Sobre a dificuldade que tinha hoje, de rimar. 
Mas não esqueci dos seus olhos
Da sua forma de falar
Ela é "bela, revolucionária e da luta"
Como não havia de me encantar?
Só te faço mais um pedido:
Pernambucana, não esqueça de me bagunçar. 

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Wesley D'Amico, O grande artista das telas minúsculas




Wesley D’Amico, artista plástico desde 2004, vem transformando e renovando, escultura, tela e miniatura. Sendo reconhecido pelo Rank Brasileiro em seus menores quadros, sendo a menor bandeira brasileira medindo 1,7 décimos de milímetro, menos que dois riscos de uma régua, e o maior tem 10 milímetros. Você vai se surpreender com as reportagens:



EPTV


Jornal ensaio de Piracicaba

                                          


Suas esculturas de resina vem sendo revolucionária na abstração, com figuras geométricas feitas em madeira e depois transformada em resina fica uma peça única, transformou em gelo o que poderia existir para sempre, mas vejo o que aconteceu.


                                      






























































































Suas telas são coloridas, com desenhos abstratos tem o Maximo de arte conceitual e revolucionário, usando o fogo para garantir que suas peças sejam únicas. Vai se surpreender com os vídeos.





D’Amico tem que se esforçar muito para se renovar sempre, pois o mercado de arte é exigente, buscando seu espaço no mundo, garante suas reportagem no Google e exposições pela região. Nascido em São Bernardo do Campo, e com 37 Ano espera envelhecer com a cor das artes que produz.

Mais imagens:



















terça-feira, 10 de maio de 2016

COLONIZAÇÃO - UM OUTRO NOME PARA INVASÃO



 Eu passei minha infância inteira ouvindo que Pedro Alvares Cabral e sua trupe do barulho, chegou e descobriu o Brasil. Assim mesmo mesmo DESCOBRIU. Logo depois, surgiram outras teorias sobre o assunto, como a de que um espanhol, Vincente Pinzon, tinha feito isso antes DESCOBERTO o Brasil antes, diferente de Pedro, que chegou em Santa Cruz Cabrália, na Bahia. Boatos "afirmam" que Vincente chegou pouco antes, no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. 

 Com o passar do tempo, criou-se a ideia de que de fato não tem como descobrir um lugar com uma civilização organizada, constituída de hierarquia e com milhões de pessoas vivendo em torno de sua logística. Quando estive em Portugal, por volta dos meus dez anos de idade, já entendia um pouco sobre, mas uma das minhas professoras lá custava em passar isso na nossa cara: "fomos nós que descobrimos o Brasil." Nunca tradução ao pé da letra, eles vieram primeiro para invadir e impor suas regras para os nativos, não tendo tanto êxito (pois os nativos se recusaram a serem escravos em sua maioria), eles trouxeram os seres humanos escravizados dos países da África. Logo depois veio parte da corte real portuguesa, com medo das tropas de Napoleão. Chegaram, trouxeram seus costumes, ofereceram "presentes", impuseram sua religião, e criaram uma sociedade oposta da que já existia no Brasil antes de sua chegada. 

 Séculos depois, a demarcação de terras indígenas ainda causa revolta em muitas pessoas, mas se você parar pra pensar, eles sempre estiveram aqui, e estão cada vez mais sendo massacrados pela cultura que foram obrigados a conviver. "Dia do Índio" "Museu do Índio", são retratos das perdas dos nativos.

 Não sou professor de história, não entendo ao pé da letra o que se passou, mas esse vídeo sátiro do Porta dos Fundos é bem explicativo (de uma forma "engraçada"). Uma crítica muito bem feita, e que provavelmente vai lhe fazer ir pesquisar mais sobre o assunto: 




domingo, 8 de maio de 2016

MAINHA - [Emicida - Mãe]



 Nossas mãos, ainda não, Sempre encaixaram certo... Não sabemos bem o dia que o Emicida resolveu escrever essa letra, nem quais elementos ele absorveu para escrever, mas é fato que as rimas rápidas e as palavras complexas as vezes utilizadas surtiram um efeito devastador (num bom sentido). O menino que passou fome enquanto fazia seus primeiros RAP's, tinha amadurecido bastante musicalmente, e nos presenteou com essa música maravilhosa "Mãe". 

 Como meu "pernambuquês" é muito latente, a tradução da música para minha língua é "Mainha", e como ele eu me pergunto; moça, de onde cê tirava força? Quando a comida era pouca, a família era grande e quase todos passavam por algum tipo de necessidade, e a casa da minha vô era a extensão da nossa, por falta do que comer. Desde cedo perseguia um sonho que agora foi deixado de lado, mudei de ideia ao longo dos anos, talvez alguns sonhos tenham prazo de validade, ficou apenas o sonho de vencer pela senhora, mainha. 

 Como nos outros textos, descrevi o amor que só foi escrito uma vez, bem longe da "era digital", quando ela disse assim; "Que Deus abençoe você sempre, meu filho. Eu te amo." Tava escrito ali, naquele cartão de natal. Tinha uns 6 anos de idade, mas até hoje lembro daquele momento, como de todos os outros em que ela brigou por mim e pela minha sobrevivência, sem me abandonar em nenhum momento. 

 Eu não achei na minha caligrafia sua letra, mas sempre escrevo as lágrimas molham as canetas... "Descreve o efeito dela, breve, intenso, imenso, a ponto de agradecer até os defeitos dela..."






"Desafia, vai dar mó treta quando eu disser que vi Deus
 ele era uma mulher preta." 
- Emicida

quarta-feira, 4 de maio de 2016

As Razões de Um Louco #42 - Surtos e Transtornos



"Tá". Acho que isso resume bem os dias atuais na minha mente. Vivendo um filme bem menos glamouroso que os de Hollywood, minha mente caminha pra um fim tão triste quanto o do "Baiano" do "Tropa de Elite", um tiro na cara, pra estragar velório. Na última postagem no Facebook relatava a dificuldade de escrever qualquer coisa criativa, não que esse texto agora se configure em algo tipo, mas nem pra isso tinha espírito mais cedo. 

 Falava dos meus surtos e transtornos de bipolaridades, além do meu metodismo exagerado. Coisas que se misturam com a minha fantástica vontade de mudar o mundo, mesmo sem conseguir consertar meu próprio destino, como se a vida fosse um quarto fechado e o máximo que podemos fazer é esmurrar as paredes tentando não machucar muito as mãos, ter a fé do paraíso e descrer disso logo em seguida. 

 Seguindo uma fobia (que eu não lembro o nome agora), onde fazemos coisas, repetimos passos, ouvimos as mesmas músicas, vemos os mesmo filmes e programas repetidos, apenas para termos os mesmo resultados satisfatórios, por ter receio do que pode vir. No meu caso, acho que é por tentar fugir de uma provável decepção. Tanto que até o youtube "viciou" e relaciona as mesmas músicas, a memória relacionou as mesmas lembranças e o olfato os mesmos perfumes, mesmo sem senti-los há tempos. Não que eu busque justificar meu fracasso emocional julgando ser erros de outros, mas vai explicar isso pra bomba que eu tenho na cabeça. 

 Sou o gelo mais derretido que há, o coração de pedra mais vulnerável ao mar... Ah, o mar... Viu como é simples buscar algo que lembre o passado, algo que foi bom e hoje tende a nos ferir. "E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?" Talvez a nossa memória só busque aquilo que deixamos fácil de lembrar (não foi ela que fez pegar 3 conduções para estar lá), sobre o coração: "Quem irá dizer que não existe razão?" QUEM? 

terça-feira, 3 de maio de 2016

ENGENHARIA DA DEPRESSÃO EM 20 IMAGENS

 Vez ou outra o mundo nos presenteia com pérolas incríveis nas construções mundo à fora, então separamos 20 imagens para serem usadas como exemplos de como NÃO devemos construir, confira: 

























Obs* Imagens retiradas da internet, nenhuma nos pertence.