“Você gostaria de ficar comigo até o sol nascer?
Promete que vai me abraçar quando o frio apertar?
Vai permanecer quando o dia amanhecer?
Eu nunca fui de ter sentimentos vazios
Então não faça promessas
Não seria bom eu lembrar e você esquecer...
Para cada parte de mim que te detesta
Há pelos menos mais dez que te querem aqui
O que tens a dizer?
O que podes fazer?
O que te traria até mim?
Sei que parece loucura
A vida sempre se apresenta muito dura
O coração sempre sai ferido das batalhas
E a gente o põe de volta na jogada
Antes mesmo da cura
Enquanto ainda ele está em migalhas
Estou fazendo por você o que faço há tempos por ninguém
Estava frio, coração deserto
Um rio sem peixes, um grande vazio
Jogar-me-ei sem “porém”
Eu que pensei em algo libertador antes de te pertencer
Mesmo antes de você permitir
Mesmo antes de você querer...
Prenda-me, eu que te suplico
Se quiseres ainda mais eu fico.
As perguntas seriam respondidas
Surgiriam outras, ainda mais bandidas..."