"O pensamento deve ser tão livre e extenso quanto o céu, que não prende ninguém, e ainda dá espaço pra que se possa voar."


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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

As Razões de Um Louco #18 - Loucura Deliberada

A noite passada foi louca, eles discutiram bastante pelo telefone, ela dizia que ele não a amava, nunca tinha sentido nada. E por isso ele meio que se sentia na obrigação de fazer algo... (uma loucura estaria por vir) Ele pensou em ir imediatamente até ela e provar tudo aquilo que ele tinha dito que sentia. Ele sempre foi meio metódico, tinha medos reais de tudo aquilo que estava acontecendo nos últimos meses, ela era nova, ele também, mas diferente do que se imaginava de alguém com 17 anos. Sim, ele ainda era sonhador, seu plano de vida era baseado em se casar, ter filho (3 para ser mais exato), e viver feliz para sempre ao lado da sua família. Curiosamente, era o que ela também pensava, mas, ela já era comprometida. 

"- Como deixei chegar até aqui?!" Se perguntava ele todas as vezes que lembrava que outro cara estava ao lado dela. Mesmo sendo ele dono dos sentimentos dela, era torturante saber que outro a beijava, a tocava... Muitas vezes achou que iria dar errado, tudo não passava de um sonho louco! "- Somos menores, e por mais que eu tenha coragem e realmente queira isso pra você não dá! Quando você tiver que escolher, eu vou sair perdendo! E por mais que você ame, você deseje e você chore, você vai me dizer chorando que não dá mais." Dizia ele, sempre que achava que tudo estava perdido.

"- Não, meu amor... EU NUNCA TE DEIXAREI!" Soava bem alto assim na alma: "NUNCA, NUNCA, NUNCA..." Qual realidade continha nessa frase para ela? Ela tinha noção do quando aquilo era sério pra ele? Talvez fosse melhor ele levar à sério seus receios de que iria sobrar pra ele. Talvez ele soubesse disso tudo desde sempre, apenas torcia para estar errado sobre seus medos, queria provar que apesar de tudo estaria ali, e que não desperdiçaria aquele sentimento assim por nada. 

sábado, 29 de agosto de 2015

A perfeição (...)

 São seres perfeitos, nunca se quer ouviram falar em algo como preconceito, desrespeito ou injuria racial. Seu único crime cometido é “roubar” brigadeiros antes do parabéns. 
Trazem uma bondade dentro de si inexplicável, veem o mundo como jamais poderá ser visto por nos.
Principal objetivo é terminar o dia sem o joelho ralado, não sentem vergonha de chorar ou de pedir colo quando estão carentes. Amam os animais, suas brigas acabam sempre em abraços e carinhos.
Admitem que não podem viver sozinho. Pegam no sono vendo TV, mas não por cansaço ou algo assim, fazem isso só para acordarem na própria cama e ficarem imaginando o como foram parar lá.
São felizes com pequenas coisas, amam tão espontaneamente que é difícil explicar.
Assim são esses serem perfeitos que deveriam ser chamados de anjos, mas são conhecidos como crianças.  Tem uma facilidade em lidar com os sentimentos que buscamos por anos e anos. Sentem medo, mas o superam a cada minuto. Erram e aprende, e assim elas vivem em uma constante evolução.
 E por fim crescem e se tornam pessoas inseguras, sem coragem de enfrentar o medo, que evitam chorar por vergonha de ter sentimentos, se tornam adultos e passam o resto da vida buscando ser o que um dia já foram sem perceber, que para ser feliz é preciso crescer mas, ser uma eterna criança dentro de si. 

Um vazio (...)


 Não saberia a palavra correta para expressar o que é não sentir absolutamente nada. Ver o mundo de uma maneira nova. Nada mudou apenas tudo passou, ou ao menos parou por um momento. 
Quando a um furacão a sempre um momento dele onde esta tudo calmo, sereno. Onde muito já foi destruído, mas naquele momento apenas, naquele instante tudo esta calmo.
Me arrisco a comparar este momento como o momento sereno de um furacão, mas este furacão esta passando por mim ate agora aguentei-o, e finalmente cheguei ao seu momento de calmaria. Estou me sentindo especialmente bem.
Vejo todos vivendo uma historia de amor. Afinal o combustível do mundo é o amor. Mas especificamente não vivo uma.
Ao ver que uns sofrem por amor, outros demonstram sua felicidade, em fim seja feliz ou triste todos estão amando. Me encontro neutra em tudo isso, já não sofro por o passado ou por planejar algo que sei que jamais vai acontecer, nem estou feliz por estar com alguém que sei que gosta de mim, qualquer que seja a maneira que posa se encontrar enquanto esta amando de alguma forma.
Apenas não estou amando, não estou sofrendo por amor, ou buscando um amor.
 Só não estou sentindo nada. E pode parecer maluquice minha, mas nunca me senti tão em paz. E o que é ainda mais malucou é que sempre senti a necessidade de estar apaixonada, de estar buscando algo. De viver tão intensamente. Mas agora, neste exato momento, estou de uma maneira surpreendente, principalmente para mim.
Engraçado, não sei dizer se é algo bom ou ruim sentir-me assim, apenas algo especial, que estou deliciando-me ao maximo.
A final o furacão não acabou apenas chegou a seu momento sereno. Só espero que excessivamente a vida seja diferente e permita vários momentos como este, onde você apenas não sente nada, como se estivesse flutuando sobre os sentimentos, mesmo que após um tempo saiba que ira ser arrastada novamente para passar por mais momentos turbulentos.  Sentimentos são turbulentos em todo momento, bons ou ruins. Talvez o vazio que muitos falam seja isso, só não entendo por que todos o desprezam tanto. Mas não importa eu estou me sentindo excessivamente feliz por não sentir nada.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

As Razões de Um Louco #17 - "Neguinho"

 Ele era igual a qualquer criança, tinha dificuldades e virtudes, e na moral, sem coitadismo, ele superava cada coisa dentro de si, só ele sabia o que enfrentava na sua mente. Adversidades entre seus amigos, não chorava tanto em público, tinha medo de muitas coisas: De fracassar e decepcionar sua família, de fazer mal as pessoas, de ser olhado de cima para baixo... Mas em 99% das vezes sofria calado, chorava antes de dormir, e até criou um amigo imaginário, para conversar, na ausência de alguém que não compreendesse o que ele passava. Ele era intrigado com algumas questões, sua mãe dizia que ele era tão branco e diferente que suspeitavam que ele nem era filho do seu pai, agora negro, ele custava a entender o por que dele ter ficado escuro. É sério, ele tinha preconceito com a sua própria cor. Na verdade, ele só queria que todos fôssemos iguais. Na escola, nas brincadeiras, na forma em que as mães de alguns amigos dele o tratava, ele via que todos não queriam ele por perto, como se ele tivesse algo de errado. E ele criança, só queria ser aceito, não queria que as pessoas olhassem pra ele com nojo e desprezo. 

 Certo dia, ele brincava feliz e do nada perguntou a sua mãe: - Mainha, eu nasci branco, não foi? Ela respondeu: - Foi, por quê? E el prontamente falou: - Nada, era só que eu queria ter nascido negro mesmo! Acho naquele momento ele viu que iria não mais querer a mesmo cor em todos, mas sim, defender o direito de respeito entre elas. Ainda encontrou outras pessoas querendo-o diminui-lo por conta da sua pele, da sua classe social e por outros motivos. Algumas vezes se abateu por conta ignorância dessas pessoas, mas nunca mais se sentiu inferiorizado por nenhum desses motivos. 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Uma página perdida, um passado presente...


Diário

Hoje foi um dia cheio. Conturbado. Sabe quando tudo resolve dar certo, e você consegue estragar? Eu realmente nunca me vi confessando este tipo de coisas a você. A um simples caderno. Que negócio besta. Mas, enfim, eu preciso falar isso a alguém. Não é que eu não tenha plena confiança em alguma de minhas amigas, mas é uma coisa que eu realmente teria dificuldade em falar. Porque realmente é difícil. Eu não costumo ser o sonho de consumo de todos os garotos da escola. Por isso resolvi parar com isso de amar. E foi tão fácil!  Até ele aparecer. Por que ele é sempre tão amigável, tão bonito. Muito embora tenha aquele jeito, todo contrario a mim. E talvez isso me agrade mais do que o resto. E eu estraguei tudo, com essa mania de não querer nada.

Não seria tão complicado assim esquecê-lo, mas eu não quero. Esse é o problema. Porque talvez seja o verdadeiro significado de “amor”.

Nietzsche dizia que “há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.”

Ah, Friedrich! Quanta verdade resumida em uma frase! Quanto amor em poucas palavras! Que saudade de não me importar. Que saudade de encarar o mundo com indiferença.

Mas é certo que toda loucura tem uma razão, então, que o meu destino seja pensar nele durante boa parte da minha vida. Porque ele também age indiferente a mim. E que isso se torne uma sentença pra nós dois.

Eu só... Você sabe! Tenho medo que tudo passe. Da parte dele, porque eu já mencionei como me sinto. A outra está la, e eu sei que ela volta no primeiro estalar dos dedos. E se isso acontecer? Como eu devo me sentir? Tudo por causa minha. Eu causei isso. Eu o dispensei. Eu o fiz acreditar que é quase impossível. Eu o encarei com um sorriso no olhar. Eu pensei sobre nós. Eu estou aqui, agora. Eu quero me arrepender. Desculpe.

O fato é que não existe esse negócio de coração partido. É tudo teórico. Todo mundo sabe que não é assim literalmente. Mas o cérebro teima em te fazer sofrer. O quão racional nós somos? Não seria mais fácil se eu simplesmente o esquecesse? Ah... E como seria! Então porque isso? Pra quê teimar em gostar dele? Eu daria todos os meus discos do Pink Floyd por uma explicação. E quem conseguir explicar, merece tudo isso e muito mais, porque não é fácil.

Quantas xícaras de café nós poderíamos beber? Eu contaria mil histórias sobre mim, ele as escutaria calado. Depois, sorriria e diria que é mentira. Eu afirmaria o contrário, muito embora boa parte de tudo fosse meio leviano. Nós dois permaneceríamos em silêncio. Ele mencionaria que sentiu minha falta. Eu perguntaria quando ficamos muito tempo distantes. Ele sussurraria que antes de me conhecer, já sabia que estava com saudades. Eu o xingaria de algum adjetivo negativo. Mas depois fitaria seus olhos durante cinco segundos. Ele aproximaria suas mãos de meu rosto e pousaria elas lá durante um momento. Depois, chegaria mais perto. Wish You Were Here estaria tocando ao fundo, mas eu não daria a mínima para a letra, pois tudo o que eu precis(o)aria era aquele momento.

É tão fácil pensar em como vai ser. O problema é que a gente sabe que nunca será assim. E aí se torna tudo contraditório, então você para de tentar entender, porque simplesmente não faz sentido.

… We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears

Diário, se você está de alguma forma, lendo isto agora, não se sinta ofendido. “É pessoal. Eu mesma e eu”, como diria Fergie. Desculpe por te fazer passar por isto. Eu sei que você não é sentimentalista. No entanto, é um bom amigo.

E se Você; Você Mesmo! Se está aqui, por algum motivo (seu intruso!) lendo isto, eu só quero que você saiba que eu sei. De tudo. E me desculpe por ser assim. Desculpe. Desculpe por fingir que não é pra ti. Eu sou tão boa com as palavras escritas que esqueço como as coisas são de verdade.

Wish you were here

...

As Razões de Um Louco #16 - Meu Yellow

  Existe um mal programado na mente dele, ela sempre dizia que ele era ruim e covarde consigo mesmo, dizia também, que ele tinha medo do futuro, vivia o passado e não acreditava no futuro. Acreditava que a melhor maneira de fazê-la ficar, era deixando-a livre. Mas vamos começar do inicio. 

Era mais um dia comum para ele, até um ponto do dia em que tudo mudou (de certa forma), ele tinha adentrado em uma das salas comuns no seu trabalho, mas o que ele via era algo mais forte que o sol. Um sorriso que deixara seu dia mais tranquilo, e, involuntariamente ele quis estar ali pela primeira vez no ano. Como sempre, cada ato de sua vida vira história a ser escrita, e ele escreveu seus passos para com aquela jovem, e imaginou como seria morar num abraço dela, afinal, ele se sentia tão bem ao sair das redes sociais para ir mais vezes até o setor dela. Notou também o olhar dela, não era comum, ele pode até ser um idiota (palavras dela), mas sabia decifrar cada centímetro dos seus gestos, em um desses vacilos dela, ele percebeu o quanto seria interessante ser amigo daquela garota. 

Se preocupou todas as vezes que não levava as balinhas que ela sempre pedia, achava que sem isso não iria atrair a atenção dela. Ela só queria ver a cara dele de constrangimento ao dizer que tinha esquecido. Levava uma rosa ou outra, e depois de um tempo viu o quanto aquilo mexia com ela. Ela era independe como mulher, mas como qualquer outra pessoa, gestos assim a enfraquecia, de uma forma boa, claro. Com o passar dos dias, meses... Eles foram sendo íntimos, entre sorrisos bobos e abraços apertados, foram sendo inseparáveis. Existia também um mal necessário, um possível pecado que eles tinham desejo de cometer; se envolver além daquilo? Parecia estranho pra ele, por mais que ele quisesse desde sempre. Ele tinha receios, pois a proposta dela sempre seria oposta a dele. E ele se fechou. Sabe, magoou, mas era pra ter o efeito oposto disso. As rosas deixaram de ser entreguem, os abraços ainda existiam, mas a vontade era tanta, tanta... Ele não quis, queria mais, mas... O quão mais ele queria? Nem ele sabia. Queria ela a cerca dele, num ato meio egoísta. Certeza era apenas tê-la por perto, com seu sorriso mais belo que o sol, contagiante, e que por muitas vezes foi o motivo dele querer existir, apenas pra fazê-lo sair. Mesmo que por bobagens, como quando ele se faz de idiota (ele é idiota), ou quando eles veem vídeos aleatórios no Youtube, onde ela sorri por nada. Ele se sentia o bobo mais encantado do mundo. 

Quando a vida chega (ou quando chegar) num ponto onde eles se separem, creio que nenhum dos dois deixaram se perder os bons momentos, mas isso ainda deve estar longe, talvez nem chegue. Talvez essas meias palavras sem sentido não sejam suficientes para descrever nada. Os toques, as coisas que aconteciam enquanto as luzes estavam apagadas, onde apenas raios de sol clareavam as cenas daquele filme. Mas há de se ter certeza, não existiram filas, nem corridas, nem esperas. Por mais que ele seja metódico, era puro reflexo tudo entre eles. E o menino que a tirava do sério foi feliz, graças a ela.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Sobre Encontros Casuais...







Amar é estar longe, estando junto. É estar anestesiado e sentir algo. Sentir tudo.

Tudo que eu tinha era a mim mesma. O vinho, os cigarros mentolados. Cada gole. Cada tragada. Era o fim. E do fim, eu recomeçava. Parecia divertido. Até que conheci alguém mais perturbado. E como eu amei conhecê-lo. Como isso fez diferença. Eu que não sonho, mas alimento pesadelos. Eu, que não sou melancólica, mas choro assistindo novelas mexicanas. Eu que não sou romântica, mas o conheci de uma forma tão clichê quanto o sentimento que vem me acompanhando ultimamente...

E eu, que a vida toda tentei entender sobre o amor, só precisei de um olhar seu, pra ter certeza de como é mais difícil amar do que interpretar as letras de Belchior. Porque o amor é uma coisa mais profunda que um encontro casual...

terça-feira, 18 de agosto de 2015

As Razões de Um Louco #15 - "Pra Sonhar"

 Ele estava cansado, o dia tinha sido bem corrido apesar de ser domingo, ela sabia disso, ela tava preocupada ele parecia tenso no último abraço antes dela ir embora, o beijo não dado tinha atiçado a curiosidade dela, e ela mandou uma mensagem via whatsapp: - Oi, já chegou? Ele ainda não chegado em casa, tava preso no trânsito incomum para um dia de domingo. Mais de uma hora depois da mensagem, ele chega em casa, olha, sorri apaixonado...

  A paixão é um sentimento muito perigoso, acho que tem a ver com o aumento de adrenalina no nosso organismo, pois a aceleração do coração se multiplica a cada gesto que desperta esse sentimento em mim. Respondeu dizendo que tinha acabado de chegar, que as dores ainda eram fortes, e que a fome apertava, ela disse pra provocar: - Quer uma massagem? Vou até ai te alimentar. E ele se sentia cada vez mais confuso e ferrado. Será que ela sentia algo mesmo? Ou era apenas zoeira? "Prefiro estar aqui, te perturbando, domingo de manhã..." Ele mandou uma mensagem de voz cantando esse trecho de música. 

 Ela sorriu, e disse que aquela música era inapropriada, pois ambos gostavam de dormir muito domingo de manhã. Pouco depois, ela mandou a música "Pra Sonhar", pediu pra que ele buscasse essa música, pois ela seria a trilha sonora dos dois. E ele ouviu, e cada palavra da música, soava como se fosse cantada por ela, e cada cena passada, era um filme do que ele queria com ela. E como tudo na vida, isso gerou uma reflexão dentro dele: "será que ela levou a sério as coisas que falou? Qual a profundidade dos sentimentos dela?" "Era louco, ela desconfiava de tudo, tudo culpa da incompetência de outros, mas enfim, ela confiava em mim, se sentia segura no meu abraço, com todas as outras meu coração parecia um labirinto sem fim, mas ela me desarma, e agora o que eu faço?"

 A confusão tinha apenas começado, nem sempre vai ser simples como no clipe "Pra sonhar", como se fosse sempre um abraço seguro, as vezes ele se sentia no escuro... Logo depois de notar isso, ele fechou os olhos num ato de loucura, pulou no abismo e torceu pro sentimento que em nela existia também não tivesse cura.

[Resenha] Se7e Minutos no Paraíso - Rafaella Vieira


 Bom, não somos especialistas em resenhas literárias, mas como estamos na onda do Leitores de Carteirinha, vamos começas a partir desse momento. 

"Você arriscaria uma amizade de anos, por uma noite inesquecível!?" 

 Esse é um livro que você ao começar a ler, deseja que o tempo seja longo a ponto de ler todo o livro sem parar, uma história juvenil, mas que eu recomendo a pessoas de qualquer idade. Conta a história de Raquel e suas nuances sentimentais por seu amigo/amor da vida (como ela mesmo define), com uma leve loucura por parte da personagem principal, a gente viaja à um tempo que a maioria das pessoas passaram ou vão passar: Aquela época de escola e adolescência, onde a gente as vezes tem a visão de que o mundo quer nos engolir como um monstro, onde a gente quer ser aceito(a) da maneira que somos. 


A personagem é segura de si (em parte), mas quando ver o seu amigo/amor, ela responde as coisas e trata-o como uma amizade normal, mas a mente dela trabalha de outra maneira, onde ela fala todas as coisas que queria dizê-lo. Algo também interessante na história, é a forma que os personagens falam, seu sotaque "pernambuquês" (me senti representado, pois sou pernambucano), fica evidente, afinal, a história se passa no Recife. 

 Ela (Raquel), se apresenta como uma das pessoas mais desinteressantes do mundo, o que não é, e apresenta Diego, como o ser mais magnífico da terra (o que também não deve ser). Fazer planos mirabolantes e ter pensamentos insanos algumas vezes também faz parte do perfil dela, mas é tudo dentro de um contexto: Ter o cara da vida dela, dentro da vida dela cada vez mais.

 Algumas coisas me identificaram nos personagens, seja na forma meio antissocial da Raquel, ou no jeito misterioso e até de certa forma displicente de Diego, pois ele sempre tenta passar à ela esse jeito de quem apenas se importa com games e filmes de terror. Recomendo bastante o livro! Pra quem gosta desse tipo de romance mais leve e sem tragédias, e se encanta com os primeiros amores da vida, esse livro é uma ótima pedida. Enfim, no fim... Vocês terão que ler o livro, afinal não quero dar spoilers a vocês.


Entre em contato com a autora e adquira o seu: Fanpage: Rafaella Vieira

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

As Razões de Um Louco #14 - Quando te vi fiquei paralisado...

 Sabe quando você sente o cheiro uma só vez, e grava na mente como algo único de alguém, de um momento? Pronto. Era assim que ele se sentia logo após aqueles longos abraços. Algumas músicas marcam momentos... Mas dessa vez, os momentos marcavam as músicas, trilhas sonoras de situações estranhas e inesperadas, mas desejadas, e antes de existirem, amadas como se o fim estivesse próximo e fosse impossível evita-lo. Por isso o aperto, com isso a angústia, dai surgem as marcas, nas roupas, nos rostos nas almas... "almas" no plural talvez não exista no caso, o caso é que ela sentia que ele era parte dela, e fazia planos secretos, em que os dois eram um, mal sabia ela que ele fazia o mesmo em segredo. 

 Mas não era segredo o sentimento passado no olhar, as palavras ao pé do ouvido e a tremedeira na mão dela, quando ela segurou a dele num ato impensado, dizendo: - Tá frio aqui né? Ele sorriu concordando, mas sabia que era nervosismo por parte dela, eram 13:00 no Recife, o sol estava forte naquele domingo, e tudo que ele queria no momento era segurar a mão dela e disfarçar o nervosismo que ele mesmo sentia. Depois de um "quase beijo" a emoção era tão grande quanto se o fato tivesse realmente acontecido, mas eles sabem bem que a emoção seria ainda maior que aquilo. E os dois, que antes receosos com os acontecimentos recentes na vida de cada um, e queriam ser "livres", parecia querer um abraço eterno, e nunca foi tão seguro segurar a mão de outro alguém como naquele momento. Mais tarde, ela perguntou se estava tudo bem, ele não sabia ainda, precisava acordar daquele sonho, medir as consequências daquele sentimento. Ela não cultuava o sentimento falado, mas o olhar dela tinha dito tudo o que antes foi omitido por conta das dores e medos passados. Ele, por sua vez, exageradamente sentia, falava pouco, medo, o passado também não tinha perdoado seus sentimentos, tinha medo de "invadi-la" e traumatiza-la com as suas loucuras, seguia a regra dela de se envolver pouco, amar muito, e falar quase nada sobre isso. Mas... Naquela noite tudo foi diferente.

Não se esconda

 Guardamos dentro de nos sentimentos inexplicáveis, e por isso buscamos refúgios. Alguns leem outros escrevem, muitos escutam musicas. Enfim... Todos temos nosso refugio. Mas talvez por não estarem satisfeito com apenas aquele refugio, algumas pessoas buscam isto em outras pessoa. E muitas vezes da certo, você se sente bem e até o seu antigo refugio vira só um passa tempo. O problema está no momento em que esta pessoa deixa de ser sua e você se perde. Por não ter mais onde se esconder. Mas com o tempo vai entender, que o melhor esconderijo é você mesmo. Crie seu próprio mundo seu próprio esconderijo. Aprenda a viver por si mesma. Não seja feliz apenas por ter alguém, seja feliz por ser alguém. Perceba que quando você se esconde você perde tudo, você deixa de existir. Se quer se esconder, use a si mesma pra isto. Não deixe de existir para se sentir protegida, a melhor proteção é a de nós mesmo. Pois em algum momento seremos expulsa de qualquer que seja o nosso refugio, e então teremos que escolher entre, deixar de viver nas sombras, ou deixar de viver. Então me diga qual será a sua escolha? "Penso, logo existo." Exista pelo menos em si mesma, só você pode com seus sonhos, apenas você sabe como consegui-los. 

Coração de Gelo


Você disse vai... E eu fui. Talvez você não soubesse ainda que não costumo voltar. Eu fiz tudo o que era possível, mas e não tentei o impossível. Você me deixou ir, não foi mentira quando eu falei que havia me “derretido” por você. Realmente a muito tempo eu não ficava tão encantada por alguém. Mas a sua frieza me contagiou outra vez. Mas não te culpo por isso, talvez você ainda esteja sofrendo por ela, talvez eu só não entrei na sua vida em um bom momento. Mas espero que não me culpes também se um dia se arrepender. Você pegou o que eu sentia por ti e colocou no congelador. Só não pense que quando descongelar ela vai estar lá te esperando. Por que nem tudo que você congela, você tem o dom de descongelar. Eu não sei se era amor, não consegui descobrir, acabou antes. Eu só sei que estou aprendendo  mais do que esperava. Pela primeira vez eu não saio machucada desta historia. Talvez eu deva te agradecer por isso. Talvez congelar um sentimento seja a forma mais bela de destruir-lo... Mas congelar não seria mais uma forma de deixa-lo aqui? Como se quisesse passar a impressão de que ele se foi, só que na verdade ele ainda está aqui, adormecido. 

DOCUMENTÁRIO CORES DA RUA - Ong Cores do Amanhã


Foto: Reprodução/Internet

O documentário Cores da Rua, da ONG Cores do Amanhã (2012), relata a realidade artística do bairro do Totó, no Recife. Uma iniciativa da Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia do Recife. Eles mostram de dentro, toda a funcionalidade do projeto, além de colher depoimentos dos jovens Mc's e Grafiteiros que foram "salvos" pelas artes das ruas. Confiram no vídeo: 




Leitores de Carteirinha - O ponta-pé inicial

Organizadores do evento e autoras convidadas: Rafaella Vieira e Ingrid Callado

 No último sábado, aconteceu o primeiro evento do Leitores de Carteirinha, grupo esse que quer incentivar a leitura de todas as formas, com um foco bem social, que visa entrar nas escolas e comunidades para que os jovens desses locais tenham acesso ao maravilhoso mundo da leitura, pois sabemos bem o nível de ociosidade que vive a juventude nesses locais. Pensando nisso, o Universo Paralelo, juntamente com o Leitores de Carteirinha e o Grupo Juventude de Pernambuco estão projetando algo pouco visto em Pernambuco. Um projeto de inclusão à leitura com liberdade de escolha a quem vai ler, sem querer forçar as pessoas a ter obrigação para ler, ler por prazer, por amor ao que está fazendo. 

 Estivemos presentes dando apoio e suporte ao Leitores de Carteirinha nesse primeiro ato de espetáculo, que promete ser o primeiro de muitos que estão por vir. Foram abordados(as) as ideias do grupo, apresentados e os parceiros até então, além de uma conversa com duas jovens autoras pernambucanas: Rafaella Vieira, autora de 4 livros; o Se7e Minutos no Paraíso, Skate na Pista do Amor, Época de Morangos e Depois Daquele Beijo. E Ingrid Callado, autora da série Vida Obscura. Elas interagiram com o público de uma maneira bem aberta, falaram sobre suas inspirações, as dificuldades que é lançar um livro, seus próximos projetos e etc. Depois houve sorteio de livros e camisas do evento e do UP. Ah, sem esquecer o momento "fotografia", onde todos tiraram diversas fotos para marcar o momento.  


Organização: Leitores de Carteirinha
Adriano Almeida
Andresa Rodrigues
Camila Lauria
Victória Trindade
Webson André

Apoio:
Livraria Saraiva
Universo Paralelo



















sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Leitores de Carteirinha, parceria firme e forte!


Voltamos à coletividade em parceria com um novo grupo: Leitores de Carteirinha. Grupo esse que visa uma temática muito comum e até de certa forma já levada à alguns espaços; O de eventos de leitura. Mas a ideia é não se manter apenas nisso, o propósito é de levar o evento à espaços pouco aproveitados nesse meio, como escolas na periferia, espaços públicos e etc. Nessa pegada de inclusão, grande parte dos eventos também contarão com autores, para uma conversa franca e de incentivo para aqueles que também gostam de escrever.

 O Universo Paralelo se coloca como divulgador e parceiro do Leitores de Carteirinha, e já anuncia o primeiro evento: O Leitores de Carteirinha - O Inicio de Uma Saga. Nele haverá uma breve explicação de como surgiu a ideia de criar o grupo, os parceiros iniciais, os propósitos, dentre outras coisas. Além de uma conversa com as autoras pernambucanas: Ingrid Callado e Rafaella Viera. Que vão falar das suas experiências nessa área. Sorteio de livros, e uma roda de conversa também serão parte desse primeiro ato do grupo.

Link do evento no facebook: Leitores de Carteirinha - O Inicio de Uma Saga, 

Entre e participe! O evento acontecerá sábado, dia 15/08, às 14:00 na Livraria Saraiva do shopping Riomar -Recife. 


















Carinho pernambucano - Pernambuco tem o povo mais carinhoso do Brasil



"Existe amor em Recife" e por sinal existe aos montes. Pesquisa feita pelo IBOPE encomendada pela Johnson Johnson. Os dados mostram que o povo pernambucano é o mais carinhoso, porém, é mais carente também. 

Para 55% dos pernambucanos, o carinho impacta positivamente o dia. E 70% deles considera a afetividade algo muito importante em suas vidas. No extremo oposto, estão os paranaenses. No estado do sul do país, apenas 41% dos entrevistados acha que demonstrações de afeito são importantes no dia a dia.

Outros números da pesquisa mostram a boa vontade do pernambucano. Metade deles ajudaria um desconhecido, quando, no resto do país, o percentual é de apenas 29%. Cerca de 51% deles retribuiria uma ajuda recebida, contra 40% no restante do Brasil. Há muito amor em Recife... Confira mais detalhes no link do Diario de Pernambuco 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Indo Ser Feliz.

Você acha que eu preciso de você? grande engano, eu vivia antes de você aparecer, e vou voltar a viver por que você pra mim vai desaparecer. Se eu sofri por você? sim eu sofri, mas não por você, eu sofri por mim, por ter me deixado enganar tanto, a ponto de pensar que não existiria sem você.
 Quer saber se eu amei você? claro que não, amor não acaba amor não faz sofrer, na verdade nem sei explicar o que é o amor, e nem você sabe. Seria sentimento de mais para alguém como você. 
Você não me entende? claro que não, você jamais entenderia alguém como eu. Alguém que te provou que assim como fui mais uma, você também foi apenas mais um pra mim.
 O que eu sinto agora por você? realmente não sei, não consigo sentir raiva, desprezo ou qualquer que seja o sentimento, não sinto nada. Nada que você fizer ou deixar de fazer ira mudar alguma coisa para mim. Você apenas deixou de existir.
 Você perguntou o que vai acontecer agora? com você eu não sei, mas de mim eu sei. Eu vou viver como nunca vivi, eu vou viver sem medo de cair sem medo de me machucar. Afinal agora eu sei que depois de sofrer você sempre se torna mais forte. Então ser inexistente, adeus, estou indo ser feliz.

Nem sempre são arco-íris e borboletas

Em uma manhã como qualquer outra sem nem um novo acontecimento ela acordou disposta a ser a ultima vez que despertava. Cansada da mesma vida de sempre, disposta a acabar com a agonia que existia em seu peito. Uma dor que nem ela mesma sabia explicar. Levantou-se e saiu seguiu sua rotina mais do que cotidiana. No entardecer ao chegar a sua casa deparasse com o mesmo local de sempre. E novamente uma cena volta sua memória. Estava cansada de mais para lutar com suas lembranças então acabou se entregando aquela dor. Mas quando de fato decidiu acabar com tudo, acabar com aquela angustia, com a dor, com a rotina especialmente com aquela vida. Percebeu que o que ela gostaria de matar não estava sobe a sua pele ou dentro de seu peito. A lembrança de perder alguém importante veio a sua mente, e ela se deu conta de que tirar a própria vida é muito mais que egoísmo. É um ato falido, que não trará bons resultados a pessoa alguma. O que ela queria de fato exterminar não era sua rotina e sim o sentimento que carregava nela. Não era aquele corpo e sim o caminho por onde ele havia percorrido. Não era aquele olhar e sim tudo que já havia testemunhado. Ela não queria virar uma má lembrança a ninguém queria apenas esquecer todas as lembranças que haviam lhe trazido. E ao chegar a esta conclusão levantou-se do conto escuro em que se encontrava e voltou a sua rotina. Esperando nunca surtar o suficiente para terminar o que um dia começou.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A mostra Co-Mover e seus encantos. A Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia, promove encontro artísticos em Recife e mais 3 capitais

 "A Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia, um programa do Oi Futuro realizado no Recife, desde 2006, em parceria com a Ong Auçuba Comunicação e Educação, promove realizam mostra Co-Mover. A abertura será no próximo dia 12 de agosto, às 19h, na Torre Malakoff no Recife Antigo. 

A mostra exibirá trabalhos artísticos dos/as jovens formados nas quatro escolas do Programa Oi Kabum! e debaterá arte e tecnologia, comunicação e educação pela perspectiva criativa da juventude popular urbana, no Brasil.

Além de Recife, a mostra será realizada simultaneamente em Salvador, Belo Horizonte e no Rio de Janeiro. A visitação será gratuita e ao longo dos meses de agosto e setembro diversas atividades educativas e encontros ativarão novos debates.

Além de Recife, a mostra será realizada simultaneamente em Salvador, Belo Horizonte e no Rio de Janeiro. A visitação será gratuita e ao longo dos meses de agosto e setembro diversas atividades educativas e encontros ativarão novos debates.
Para mais informações acompanhem os canais de comunicação do Programa Oi Kabum! nas redes sociais e na internet."

 O Universo Paralelo sentiu a necessidade de trazer um pouco da riqueza cultural e tecnológica aqui. Para mostrar que os coletivos são sempre mais fortes e presentes que apenas um só, para fazer ser visto e ser parte de um todo. 










Fotos cedidas pela Oi Kabum! Mostra a montagem da mostra Co-Mover

"E quando você entrar, você vai se sentir na sua quebrada..." 



                                      


 A Oi Kabum! disponibilizou algumas obras de seus alunos. Elas serão exibidas durante a 
"Co-Mover".

 A imagens são de trabalhos feitos por alunos da escola, que retratam a vida urbana do centro do Recife, com fotos de pessoas comuns numa época anterior reproduzidas em projeção nas suas casas. Enfim, as imagens falam por si só.









 Então, o convite estão feito! A mostra acontecerá de 12 de agosto até 27 de setembro. Os horários são: 

Terça a sexta, das 10H às 18H. 
Sábado das 15H às 18H
Domingo das 15H às 19H.
Informações: (81) 3224-0181/3184-3180



 *Todas as imagens aqui mostradas são de autoria da Oi Kabum! estão sendo mostradas à nível de informação e divulgação.