"Vocês já devem ter se perguntado sobre fenômenos pouco comuns ao entendimento humano normal, como a relação entre a lua e o mar, como ele depende dela, direta ou indiretamente, como o mundo seria tão diferente do que hoje é.
Traçando um paralelo com isso, aquela jovem mulher é a "lua" desse mar confuso que eu sou. Com todo aquele brilho próprio, que ao contrário da natureza comum, nesse universo louco, ela que ilumina o sol. Fonte de vida na terra seca que rodeia esse mar. Salgado, solitário, frio como o ártico, longe dela, vazio. Rimas fracas, conversas fiadas, sorrisos de fachada, vida comum demais, sonhos que com ela vieram despropositalmente do nada.
A atração do mar pela lua é estranha, de longe ela muda, transforma-o em calmaria, faz surgir ressacas, loucas, pois ele não se embebeda pra esquecer, não levantei todas as teorias desse fenômeno, mas esses são os efeitos de uma overdose de prazer, desse conto de amor/terror, em partes distintas felicidade, dor.
Ela estará sempre lá, um "lá" tão longe pra um abraço apertado, mas tão perto para ser admirada como sempre foi. Ele, cada dia mais desgastado e sujo, poluído pelo mundo, com quase toda a vida que o cercava já morta, sonha com mais um anoitecer, onde mesmo de longe, vai admirar aquela beleza. Nas noites em que some, o mar entra entra em fúria, briga com tudo, se desfaz da tranquilidade encontrada na lua.
Mas ainda poderemos presenciar, a lua modificando sua maré, mudando seu jeito. As noites, se observando, mistérios que só eles conhecem, casos eternos de um sentimento sem nome, existente, mas sem a responsabilidade de existir."
Traçando um paralelo com isso, aquela jovem mulher é a "lua" desse mar confuso que eu sou. Com todo aquele brilho próprio, que ao contrário da natureza comum, nesse universo louco, ela que ilumina o sol. Fonte de vida na terra seca que rodeia esse mar. Salgado, solitário, frio como o ártico, longe dela, vazio. Rimas fracas, conversas fiadas, sorrisos de fachada, vida comum demais, sonhos que com ela vieram despropositalmente do nada.
A atração do mar pela lua é estranha, de longe ela muda, transforma-o em calmaria, faz surgir ressacas, loucas, pois ele não se embebeda pra esquecer, não levantei todas as teorias desse fenômeno, mas esses são os efeitos de uma overdose de prazer, desse conto de amor/terror, em partes distintas felicidade, dor.
Ela estará sempre lá, um "lá" tão longe pra um abraço apertado, mas tão perto para ser admirada como sempre foi. Ele, cada dia mais desgastado e sujo, poluído pelo mundo, com quase toda a vida que o cercava já morta, sonha com mais um anoitecer, onde mesmo de longe, vai admirar aquela beleza. Nas noites em que some, o mar entra entra em fúria, briga com tudo, se desfaz da tranquilidade encontrada na lua.
Mas ainda poderemos presenciar, a lua modificando sua maré, mudando seu jeito. As noites, se observando, mistérios que só eles conhecem, casos eternos de um sentimento sem nome, existente, mas sem a responsabilidade de existir."